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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Jack is back


Com tanta continuação genérica depois do criativo e divertido primeiro filme, já não dá mais para saber se a franquia Piratas do Caribe chegou à sua 4a., 5a. ou 6a. parte. Independente qual número seja, o importante é que A Vingança de Salazar é bem melhor que as outras  sequências esquecíveis, quase chegando aos pés do precursor de tudo 14 anos atrás, A Maldição do Pérola Negra.

A história continua batidinha: é o já icônico Jack Sparrow contra o vilão sobrenatural da vez, na disputa pelo artefato místico, com ajuda de rostos bonitinhos, enquanto outros piratas rivais e a marinha posam de ameaças adicionais. E, claro, com Capitão Hector Barbossa inserido no meio de alguma forma.


Mas, desta vez, o longa volta a acertar no humor e na ação. Há o retorno dos diálogos afiados e da construção de cenas absurdas, mas divertidamente memoráveis, como a do roubo ao (do?) banco e a envolvendo uma guilhotina. O roteiro resgata bem pontos de episódios  anteriores, fechando-os como num último e satisfatório capítulo, além de criar um pouco mais de contexto (mesmo que desnecessário) para o passado dos personagens principais. Com a menor duração dentre todos até agora, o longa também apresenta um ritmo mais ágil, mesmo que por vezes tenha uma edição abrupta e as ações paralelas à trama principal fiquem apenas jogadas, com pouco contexto.

Se haverá mais outro filme, só a Disney dirá. Os números desapontadores na bilheteria e a má recepção pela crítica indicam que não. Mas, se a comparação com os anteriores é algum indício, se aventurar com Jack & cia. voltou a ser um programa agradável e desejável.


Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales), 2017




PS.: Momento TRIVIA - Hoje a Netflix publicou um artigo sobre os padrões de acesso ao serviço no último ano e apontou um usuário que assistiu a Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra todos os dias por 365 dias consecutivos. Maldição ou promessa?

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