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sábado, 20 de maio de 2017

Cante

(na melodia da música-chiclete mais tocada nos últimos meses - Trem Bala, de Ana Vilela)




Não é que o filme seja de todo ruim assim
É sobre perceber que existe similar, muito melhor por aí
Zootopia, por exemplo, se esforçou muito além do trabalho de voz
E criou detalhes de um mundo impressionante pra qualquer um de nós

É mesmo um pouco esquisito
Com um enredo tão simples e batido, sem nada pra pensar
Sequer existe uma cena
Que seja composta para nos edificar

Não é que todo filme infantil tenha que ter no fim uma moral
Mas não pega bem quando quase todo personagem faz algo ilegal
E se disfarça de musical só porque conta com várias canções
Mas só tem uma original no meio de várias versões

É irônico que sem música, contudo
Não tem graça nada na história se fosse assim
Por isso traria mais sorrisos
Se a cena dos testes com os bichos fosse esticada até o fim

Não é que a duração mostre brecha para aumentar
Pelo contrário, é longo a ponto de quase  arrastar
Ainda bem que acertaram na escolha dos dubladores originais
Fica a dica: se poupe da espera, não há cena após os créditos finais

Deixe o cérebro de fora
Sorria e abrace a jornada já que está ali
Esse é Sing: Quem Canta Seus Males Espanta
E a gente é só espectador querendo se divertir


Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (Sing), 2016




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