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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Celebridades


Em época de Copa no Brasil, notícia de cinema é assim: "A atriz global Bruna Marquezine, namorada de Neymar Jr., atuára em Hollywood num filme sobre celebridades da web, dirigido pelo roteirista de Ela Dança, Eu Danço 5."

Uau.

sábado, 21 de junho de 2014

A la cancha


Uma conjunção astral (que inclui a boa vontade de alguns entes queridos) vai me permitir ver uma partida de Copa do Mundo ao vivo no estádio hoje.


Olhando pro ingresso, rapidamente me veio à cabeça três excelentes filmes:

Nove Rainhas, O Segredo dos Seus Olhos e A Separação.





Argentina 2 x 1 Irã.

Bom palpite pro jogo?

Dificilmente.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Valar... ou não


ATENÇÃO! Texto com SPOILERS até o fim da quarta temporada de Game of Thrones.

Em uma temporada recheada de episódios acima da média, o final da quarta foi... bom. Apesar de certamente ser o melhor dentre os 'seasons finales' da série.

Depois do episódio mais cinematográfico da saga até agora, mas onde nada evoluiu, muita coisa voltou a acontecer. E foi mais ou menos assim:

- Eu tenho um exército de CEM MIL homens! (E um número extremamente pequeno e propositalmente indeterminado de gigantes!)
Meia dúzia de palavras depois...
A cavalaria está chegando! (Quase dá pra ouvir a típica fanfarra de faroeste)
Meia dúzia de mortes depois...
- Recuem! Meu povo já sangrou demais. (É... melhor se render: ninguém quer ver sangue de CEM MIL homens. Afinal, se 300 já derrotaram um exército inteiro - e Cersei estava lá - que estrago não fará um exército de sabe-se-lá-quantos, comprado com dinheiro de Braavos?)
Ops... e será que dá tempo de enviar um corvo praqueles 400 homens que estão escalando a Muralha em um trecho não vigiado e distante dali?

Cena seguinte: uma mulher conversa com uma pessoa que pode utilizar métodos não ortodoxos para curar um cara bem forte que está mortalmente ferido. Não, não é aquela cena da 1a. temporada em que Daenerys pede a bruxa pra curar o Khal Drogo. Mesmo que ambas terminem com: "Posso até salvá-lo, mas ele nunca mais será o mesmo."

Aí, vem ela: Daenerys, Nascida da Tormenta, a Não Queimada, Rainha de Meereen, Rainha dos Ândalos dos Rhoinares e dos Primeiros Homens, Khaleesi do Grande Mar de Grama, Quebradora de Correntes, Mãe de Dragões, Primeira de Seu Nome, da Casa Alcântara Bibiano Xavier de Paula Leocádio Gonzaga Targaryen. Depois de cansar de libertar escravos que não queriam ser libertados e de matar mestres que não mereciam ser mortos, ela resolve prender seus dragões numa catacumba. Agora os produtores podem ficar mais tranquilos com o orçamento e livres de perguntas chatas como "Onde diabos estavam os dragões quando Daenerys atacou Meeren?" ou "Onde diabos estavam os dragões praticamente a temporada inteira???"

Depois do funeral da Muralha, onde quase rola um flerte de Jon Snow com Melissandre (simpática, né? - você não sabe nada mesmo, Jon Snow), acontece a primeira morte significativa do episódio. Bom, isto se alguém se importasse com -ou ao menos se lembrasse do nome de- aquele menino que andou com o Bran por aí (no caso, ele andou e o Bran... bom, deu pra entender).

É, ele acabou sendo apunhalado por esqueletos guerreiros.


E daí surgiu uma criança que lançava bolas de fogo da mão. Não errava uma. Os professores de Hogwarts devem ter ficado orgulhosos.

E o Bran conversou com um velho preso numa árvore, que tem um papinho enigmático ruim estilo Mestre dos Magos. O ancião já foi muitas coisas. Ele pode ou não ser o corvo de três olhos, mas esteve observando a turma do Bran com mil e um olhos (998 +3, se ele for o tal corvo). É. Ah!... E ele vai fazer o Bran voar. (Tipo o Neo no final de Matrix ou tipo a tia Lysa no Ninho da Águia?)

- Hodor! Hodor!
(- PQP, livre finalmente! Este moleque cresceu 2 metros desde que comecei a carregá-lo três temporadas atrás!)

Depois rola uma luta bacana entre Clegane e Brienne. Com direito a golpe baixo de ambas as partes. E nas partes de baixo de ambos. Enfim. E a Arya? Rouba o dinheiro do Cão e o deixa às moscas pra morrer. A Ruthinha é boa, a Arya é má.

Aí... vem o Tyrion. Estrangula o amor da sua vida e mata também, a flechadas, seu próprio pai, ironicamente sentado no trono (o básico, mesmo, não O de Ferro).

Viram só? Vocês assistem a Game of Thrones e esperam torcer por alguém bonzinho? Não há bonzinhos! Tyrion virou um assassino! Arya virou uma assassina! Sansa virou cúmplice de um assassino! Sam Tarly falou um palavrão no episódio anterior! Vai então torcer pro jacu do Podrick ou pelo Gendry, aquele filho do Baratheon que fugiu num barquinho há mais de uma temporada e que ninguém deu mais notícia (numa hora dessas deve estar confraternizando com Jack, Kate, Sawyer e Locke).

E então o Dona Aranha Varys ouviu o sino, que claramente significa que o Mão foi assassinado pelo anão, e pensou rápido: "Putz, tô ferrado. Será que o Jamie vai dedar que eu ajudei Tyrion a fugir? Será que vão colocar uma Mão mulher no lugar do Tywin? Um Mão esquerda que não tem a direita? Um Mindinho sequer? Não vou ficar aqui pra ver." E partiu, pra deixar o Pequeno Conselho menor ainda.

Também partiu a Arya, pra Braavos. Provavelmente pra aprender a mudar de cara.

São uns dez meses de viagem até começar a próxima temporada. É bom não toparem com nenhum navio Greyjoy (especialmente com um Ramsey Bolton dentro) no meio do caminho.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Começa hoje


Da porta da casa da minha vó, no Santa Tereza, dá pra ver o Estádio do Independência. E por anos ouvi a entusiasmada lembrança de um tio meu, sobre o grande congestionamento no entorno do "Campo do Sete" pra partida da Inglaterra na Copa de 1950. 

Agora tenho a oportunidade de vivenciar algo tão especial também. 

Não importa o que dizem os chatos de plantão, este é um momento histórico para o país. Vou ter lembranças singulares para contar também, nem que seja de grandes congestionamentos.