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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Rorschach na publicidade


O logotipo (ou a logomarca) de uma empresa ou produto é normalmente fruto de estudos e de um processo criativo intenso de um departamento ou agência de publicidade e marketing. O objetivo é dizer a coisa certa sobre o produto, criar cumplicidade com o público alvo e virar uma referência visual. Tem gente (né, Eike?) que contrata até consultora esotérica pra dar uma melhorada no astral do logo de suas empresas.

Mas, muitas vezes os envolvidos não conseguem enxergar as armadilhas ou ambiguidades da sua criação. Principalmente quando os logos são analisados por gente de outra área, com outro histórico e com bastante imaginação. Como crianças, por exemplo.

Sei que não sou o único que, mesmo depois de alfabetizado, demorou anos para enxergar o "C" nas setas do Carrefour. Ou que passou a infância vendo um menino com olhos vermelhos e "nariz de porco" na Elma Chips, quando era pra ser bochechas vermelhas e olhos pretos. Pinguins no logo da Antarctica? Jurava que era o rosto do Homem-Aranha...


Seja por isso ou pela necessidade de modernizar os designs, esses logos já estão mais estilizados hoje em dia (e eu perdi minha criatividade inocente), então não há mais espaço para equívocos.

Mas, existem logos novos por aí. E novas crianças também.

Hoje, no supermercado, fui interrompido:



- Papai, olha! Cavalos marinhos!!!

Não é?

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