Pesquisar neste blog:

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pelos poderes de Grayskull!


A notícia que correu o mundo das adaptações de desenhos/brinquedos semana passada foi a contratação de uma dupla de roteiristas para um filme definitivo do He-Man (o do Dolph Lundgren aparentemente não conta).

Para não perder a mania de querer inventar atores para os filmes, assim ficaria povoado o meu reino de Etérnia:

He-Man - Sam Worthington

Teela - Amy Adams

Menthor - Tom Selleck

Feiticeira - Angelina Jolie

Maligna - Kelly Hu

Quem mais faltou?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Só pra variar


Minha aversão (por falta de palavra mais branda) por Tarantino é amplamente conhecida. Certamente não é uma implicância gratuita ou preconceito, pois isto significaria criticar sem sequer conhecer. E eu assisti a todos filmes dirigidos ou co-dirigidos por ele (com exceção de À Prova de Morte e Grande Hotel), além de Amor À Queima-Roupa e Assassinos Por Natureza. Creio que isto é o suficiente para dar base ao meu gosto. E daí pra frente, "gosto é gosto"...

Seu egocentrismo é um dos pontos altos da minha... posso chamá-la de Tarantipatia?... É irritante ver alguém fazendo duas obras marcantes para depois viver de se gabar e se auto-homenagear em suas obras seguintes. Quem mais simplesmente põe seu nome à frente de filmes só para que eles sejam vendidos? (Não acreditam? Procurem a história de O Albergue e Herói, ou vejam os créditos iniciais de Kill Bill: Vol.1) Suas trilhas sonoras (sempre muito boas, não há como negar) invariavelmente são compilações de músicas escolhidas por ele próprio: afinal, ele não quer correr o risco de um compositor vir e "estragar" seu filme na pós-produção. Palavras dele. Privilegiar forma (a sua forma) sobre conteúdo e ser monotemático, são mais alguns catalisadores da minha perturbação. Voltaremos a eles.

Então é natural entender a relutância que tive para assistir a Bastardos Inglórios. Mas, por insistência de conhecidos e curiosidade (mórbida?) acabei cedendo. Não arrependi, é verdade. Não estou aqui dizendo que me curei da Tarantipatia, mas não devo também ser injusto.

O primeiro passo de Tarantino foi dar chance a um novo tema. Se Guy Ritchie, Robert Rodriguez, Brian de Palma, Martin Scorsese, que são seus contemporâneos ou inspiradores declarados, se aventuraram bem em outras águas, por que não ele? Em um cenário já naturalmente hostil e angustiante, o da França ocupada pelos Nazistas na Segunda Guerra, seus diálogos típicos ganham aqui muito mais peso ao contribuir efetivamente para o clima e a construção da tensão de cada cena. Com isto eles não soam apenas discussões descontextualizadas sobre o preço de um milk-shake, a motivação do Superman ou o significado da música "Like a Virgin", que mais parecem palavras do próprio Tarantino do que dos personagens que as dizem. A diminuição da quantidade de f*cks desnecessários também ajuda.

A excepcional atuação de Christoph Waltz é, claro, o maior achado do filme. Contribuindo grandemente para as cenas tensas, para as dramáticas e, muito, para as cômicas, seu personagem transcende qualquer outro do mundo Tarantinesco e brilha por si só.


Porém, algumas coisas nunca mudam. Ao se agarrar em seu estilo, criando mais personagens caricatos (vide os de Brad Pitt e Eli Roth) e uma ambientação inverossímil, Tarantino ofusca em algumas cenas os traços da realidade brutal da guerra e as floreia com sua violência burlesca. Com isto, acabam se perdendo ao longo do filme as referências históricas e as consistências do roteiro. Ao contrário de Operação Valquíria, ou mesmo A Queda, por exemplo, não há em Bastardos um suspense para platéia de quando o destino dos personagens será selado, já que tudo pode não acontecer nesta história "alternativa". Não é à toa que o filme inicia-se com "Era uma vez..." Da mesma forma, em qualquer outra história de estratégia o público acharia risível utilizar um personagem como infiltrado em território inimigo (o tal Stiglitz) sendo que um próprio inimigo declarara antes que todos lá conheciam tal personagem.

Para mim o que fica do filme é que ao menos valeu a tentativa de Tarantino de fugir do seu óbvio. Sim, óbvio é a palavra. Mesmo sendo considerando um gênio por muitos, justamente por seu estilo peculiar, o fato é que ficar se repetindo sempre é cair na mesmice.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amor à segunda vista


Alguns filmes são arrebatadores. É amor à primeira vista. Tem aqueles que causam repulsa, frustração ou sono profundo. É ódio à primeira (e, provavelmente, última) vista. Existem os que são simplesmente esquecíveis, sem méritos ou deméritos.

Curiosamente, minhas duas últimas idas ao cinema foram justamente em obras que não se encaixam em nenhuma dessas categorias. Ilha do Medo e Livro de Eli são daqueles que, tendo suas qualidades (sejam narrativas, técnicas, de interpretação ou de enredo) ao longo de toda a projeção, o que de fato dá destaque ao filme é alguma nova informação, inesperada ou não, revelada geralmente no último ato. Isto nos obriga a analisar todo o filme sob uma nova perspectiva e, invariavelmente, nos obriga a revê-lo para comprovar a plausibilidade do elemento surpresa.


Já me perguntaram minha opinião sobre estes dois filmes. Respondi que não sabia se tinha apenas gostado ou se tinha gostado muito, pois teria que tirar a prova numa segunda sessão. Mas só o fato de irmos para casa refletindo sobre o que vimos, querendo debater com quem viu e, principalmente, desejando assistir mais uma vez, já é uma grande proeza hoje em dia.

Mesmo que errem, que continuem tentando e produzindo filmes assim. Afinal, mais vale uma pequena decepção à segunda vista do que um ódio à primeira.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Jogo - Risadas Memoráveis


Depois daquele jogo do quadro, mais um novo da Empire: descubra os filmes pela risada!!!

http://www.empireonline.com/features/guess-the-movie-laugh/

Precisa de áudio e, mais uma vez, só funciona em inglês.


PS.: Mais difícil que o jogo anterior. Numa primeira vezada, consegui apenas 10 de 21.