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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Prevendo o caixa de Pandora


Certa vez eu tentava convencer um amigo de que o vidente Juscelino Nóbrega da Luz era uma farsa... Propus pegarmos umas três previsões principais e não genéricas para o ano de 2006, que estava por começar, e acompanhar o desempenho do sujeito. Minha clarividência se mostrou mais aprimorada do que a do profissinal e nenhum dos três grandes presságios se concretizaram. A réplica foi que nenhum vidente acerta tudo: o que tornava este tão respeitado era seu altíssimo percentual de acerto. Algo inferior a 10%. Se não chutar não se acerta o gol, já diria o filósofo-de-futebol-de-boteco.

Mas nos últimos anos venho reparando que não posso julgar os semelhantes de Mãe Diná, pois a minha própria bola de cristal anda turva. Primeiro, bati o pé em 2008 dizendo que Cavaleiro das Trevas não seria a maior bilheteria do ano. Na sequência, afirmei categoricamente que Avatar não chegaria nem perto de Titanic.

Duas bolas foras seguidas. Motivo de chacota do Juscelino (mas motivo de orgulho do filósofo-de-futebol-de-boteco, gosto de acreditar).


Parabéns ao James Cameron. $1,9 (até o momento) e $1,84 bilhões de dólares pelo mundo não é pra qualquer um, não. Para se ter uma idéia, juntando cinco dos seis filmes do Harry Potter já lançados, não dá a soma da bilheteria desses dois. E, dá até um certo desgosto escrever isto, são necessários sete Spielbergs para igualar a dois Camerons.

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