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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

2011 - O que vem por aí


O próximo ano promete e provavelmente forças maiores (e muito mais importantes) não me permitirão frequentar o cinema com tanta assiduidade. Mas, a lista de mais aguardados já é tradição, então lá vai:


01. Dois dirigidos pelo Spielberg:

As Aventuras de Tintim: O Segredo do Licorne (The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn) - 11 de Novembro - Primeira animação dirigida por Spielberg, baseada nos quadrinhos clássicos de Hergé; e

War Horse (Ainda sem título em português) - 28 de Dezembro (EUA) - Drama ambientando na Primeira Guerra Mundial.


02. As continuações:

Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides) - 20 de Maio;

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part II) - 15 de Julho; e

Sherlock Holmes 2 (Ainda sem título definido) - 16 de Dezembro

Continuações, naturalmente, dispensam apresentações e estas são presenças mais que obrigatórias nesta lista.



03. A Invenção de Hugo Cabret (Hugo Cabret) - 09 de Dezembro (EUA) - Martin Scorsese conta a história de um órfão que vive em uma estação de trem de Paris nos anos 1930 e leva uma vida misteriosa que envolve seu pai e um robô. Com Ben Kingsley, Emily Mortimer, Sacha Baron Cohen, Jude Law e Richard Griffiths.


04. Super 8 (Ainda sem título em português) - 09 de Setembro - Ficção-científica dirigida por J.J. Abrams e produzida por Steven Spielberg. Pouco se sabe sobre a trama e o teaser trailer já divulgada contribui com o mistério.


05. Duas animações:

Rio - 08 de Abril - Arara viaja dos EUA para o Rio de Janeiro para perpetuar sua espécie, com vozes de Neil Patrick Harris e Anne Hathaway.

Puss in Boots (Ainda sem título em português) - 09 de dezembro - Spin-off do Gato de Botas de Shrek, com vozes de Antonio Banderas e Salma Hayek.


06. Cowboys & Aliens (Ainda sem título em português) - 12 de Agosto - Mais uma produção de Spielberg, centrada em uma invasão alienígena na época do faroeste. Com Daniel Craig, Olivia Wilde e Harrison Ford.



07. O Espião Que Sabia Demais (Tinker, Taylor, Soldier, Spy) - 16 de Setembro (EUA) - Gary Oldman, Tom Hardy, Keanu Reeves e Ralph Fiennes estrelam este thriller de espionagem ambientando no pós-Guerra Fria.

08. Assalto ao Banco Central (Brasil) - 22 de Julho - Promentendo fazer jus à boa safra do cinema nacional, o filme conta a história do maior assalto a banco da história do nosso país, ocorrido em 2003 em Fortaleza. Com Milhem Cortaz, Lima Duarte e Giulia Gam.

09. Desconhecido (Unknown) - 25 de Fevereiro - Liam Neeson é homem que acorda de coma e descobre que outra pessoa assumiu sua identidade e nem sua esposa, vivida por Diane Kruger, acredita nele.

10. Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers) - Ainda sem data de estréia - Nova adaptação do famoso romance de Alexandre Dumas. Com Orlando Bloom, Milla Jojovich e Christoph Waltz.

Passaram perto da lista:
18/03 - Invasão do mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles)
15/04 - O Número Quatro (I Am Number Four)
29/05 - Thor (Thor)
10/06 - Kung Fu Panda 2 (Kung Fu Panda: The Kaboom of Doom)
17/06 - Lanterna Verde (Green Lantern)
24/06 - Carros 2 (Cars 2)
29/07 - Capitão América (Captain America: The First Avenger)
07/10 - Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Hoodwinked 2: Hood vs. Evil)
21/10 - Real Steel (Ainda sem título em português)
Ainda sem data definida: Mission: Impossible – Ghost Protocol  (Missão Impossível  4 -Ainda sem título em português)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O ano que passou (2010)...


2010 está terminando e, mais uma vez, surge a rápida recapitulação sobre minha lista dos filmes mais aguardados do ano.

Superaram a expectativa: A Origem, Toy Story 3 e Tropa de Elite 2.

Alcançaram a expectativa: A Ilha do Medo, Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte I

Ficaram abaixo da expectativa: Alice no País das Maravilhas, Robin Hood, Shrek Para Sempre, O Último Mestre do Ar

Acabei não vendo porque passei um ingresso da pré-estréia por achar que ia ser dublado: O Aprendiz de Feiticeiro

Não vi, não sei se estreou e perdi o interesse porque o trailer foi muito ruim: As Viagens de Gulliver

Em breve a recheada lista dos mais aguardados de 2011...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Maquiagem Digital


Existem vários marcos na história dos efeitos visuais no cinema, e um deles ocorreu na primeira metade da década de 90. Pouco depois de James Cameron criar o exterminador de metal líquido e Spielberg ressuscitar dinossauros, foi Robert Zemeckis quem realmente deu uma reviravolta no emprego dos efeitos.

Por mais perfeito que fosse o visual de Exterminador do Futuro 2 e Parque dos Dinossauros, a divisão entre o que era real e o que era truque estava bem clara, simplesmente por se tratarem seres irreais. Mas com Forrest Gump, o uso das trucagens por computador ganhou nova dimensão ao migrar para gêneros diferentes de ficção científica/aventura e ao ser inserido com sutileza em situações comuns. A pena esvoaçante, o ataque de napalm, os jogos de pingue-pongue, a multidão no discurso em Washington, as pernas amputadas do Ten. Dan, só para citar alguns... Eram cenas reais, maquiagem ou efeitos digitais?

Depois de 1994 ficou difícil de acreditar em o que se vê no cinema.

Este ano, por exemplo, sai a continuação de outro clássico dos efeitos especiais: Tron. O trailer mais recente de Tron - O Legado prova que a sequência está fazendo história também, ao mostrar Jeff Bridges voltando a interpretar o mesmo personagem que encarnou há quase 30 anos, com aparentemente quase a mesma idade de então.

E a roupagem (ou des-roupagem, no caso hehehe) mais chocante deste ano vai fazer com que todos aqueles marmanjos que ainda acreditam nas Playboys caiam em depressão. Há uma bastante comentada cena em Machete (que estréia por aqui depois de amanhã) em que Jessica Alba aparece nua. Pois, pouco depois do lançamento do filme nos E.U.A. em Setembro, a verdade veio à tona: a atriz Californiana filmou toda a sequência com roupas íntimas, que foram removidas digitalmente depois. Basta clicar aqui para ver uma das várias reportagens que mostram as fotos entre o que foi filmado e o que foi visto em tela.

É. A máxima "Uma imagem vale mais que mil palavras" virou ...erh... mínima.


Atualização: a cena (ou parte dela) está disponível no YouTube. Acaba que é só um teste de masculinidade: Você inclinou a cabeça no começo? :)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tá na capa da revista...


Revista que eu gostaria de ter em mãos hoje:





segunda-feira, 25 de outubro de 2010

1 + 1 = 3



Hoje participei da minha primeira sessão de ultrassom que não envolvia a definição do sexo de pedrinhas nos rins. Para celebrar este empolgante momento, vou relembrar cinco grávidas que marcaram o mundo do entretenimento.

5. Juno (Ellen Page)

Este não é lá minha praia, mas é difícil pensar em grávidas do cinema e não lembrar de Juno. O filme marcou de vez a carreira do diretor Jason Reitman e da roteirista Diablo Cody, sem mencionar que Ellen Page provavelmente seria lembrada sempre como "a Juno", se não tivesse conquistado o novo título de "a arquiteta de A Origem".

4. Phoebe (Lisa Kudrow)

Friends teve ótimos momentos de gravidez com Rachel e, especialmente, com a mãe dos filhos adotivos de Monica e Chandler. Mas a de Phoebe provavelmente ganha o título de a mais inusitada da história da TV, quando envolvia o aluguel da barriga para o irmão e a cunhada e a gestação de trigêmeos.

3. Lydia (Meg Ryan)


Clássico eterno da Sessão da Tarde, e um dos meus favoritos até hoje, Viagem Insólita traz Dennis Quaid miniaturizado navegando, por engano, dentro de Martin Short. Em determinado momento ele vai parar dentro de Meg Ryan, sua noiva, e descobre que ela está grávida. Bem bacana.

2. Claire (Emilie de Ravin)
A gravidez foi tema recorrente de Lost, e centro de vários mistérios. Porém, o grande marco foi a de Claire, a primeira de todas, quando tudo era mais misterioso ainda. Então, as coisas deram certo e tivemos que passar a ouvir o "my baiby!" australiano incontáveis vezes. Só não ficou chato porque tinha o "Waaaaaalt" pra irritar ainda mais.


1. Kee, de Filhos da Esperança

Em 2027, o mundo está em colapso e o ser humano não consegue mais procriar. Há 18 anos que não nasce mais ninguém. E eis que surge uma grávida e um dos melhores filmes dos últimos anos...


PS.: Quem se interessou pelo tema, aproveite para visitar meu blog paralelo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Imagem da semana


Há quase dois anos, num dos primeiros posts deste blog, já escrevi bastante sobre o tema, então coloco agora apenas a rápida notícia e a empolgante imagem.

Hoje a TV americana exibe a cerimônia de entrega de uma daquelas várias premiações que são muito mais bacanas, mas muito menos importantes, que o Oscar: o Scream Awards. O ponto alto do que os americanos verão é Bill Murray indo receber o prêmio de Melhor Filme de Terror, Zumbilândia, vestido de ...




!!!!!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

I (don't) want my MTV


A MTV é um canal estranho. Já teve vários programas alternativos, investiu pesado em vinhetas non-sense e atualmente se alicerça em programas de humor. Mas, em teoria, deveria ser um canal especialista em música ("M" TV, certo?).


Todos os dias, cedo pela manhã, existe um tal "MTV Lab - Clássicos" onde, em teoria (novamente), passam apenas clipes clássicos. Pois é comum vincularem neste espaço coisas como "Regina Let's Go", do CPM22.

Nada contra a banda (e, particularmente, nada a favor também), mas o ponto a ser discutido é: só porque algo tem um pouco de idade e fez relativo sucesso pode ser considerado um clássico? A música em questão é de 2000. Então, analogamente, Mar Em Fúria, com George Clooney e Revelação, com Harrison Ford, são clássicos do cinema???

É triste perceber que a emissora ou ficou preguiçosa ou perdeu seu tino de vez. Se certa época ajudou a promover nomes como Pato Fu, Skank e Chico Science hoje joga fora seu tempo com Restart, Cine e Justin Bieber.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Aguardando o Superman


Desde que a Warner Bros decidiu colocar Christopher Nolan como "padrinho" do próximo filme do maior herói de todos os tempos, houve muito burburinho e muita especulação sobre quem seria o diretor do projeto. E semana passada foi anunciado oficialmente que é Zack Snyder quem vai comandar Superman: The Man of Steel.



A escolha é interessante, apesar de meio óbvia, por se tratar do diretor mais sintonizado com universo dos quadrinhos atualmente. Não há como negar que 300 e Watchmen têm um apelo visual impecável. Mas, quanto de seu histórico e de suas marcas registradas que Snyder irá levar para o filme? Será que vai ter Gerard Butler como um General Zod sem camisa e de tanguinha querendo recolonizar a Terra? "Loucura??? Isso é Krypton!" (Se bem que ter Malin Akerman como Lois Lane não ia ser nada mal...)

Já brinquei disto antes com Exterminador do Futuro, mas... Como seria se outro diretor tivesse sido escolhido para dirigir o próximo filme do Superman?

Woody Allen:
Clark Kent, interpretado pelo próprio diretor, estaria passando por uma crise de meia idade e decidiria não se transformar em Superman enquanto não conseguisse se declarar para a bem mais nova Lois Lane, interpretada por Scarlett Johansson. A maior parte do filme seria em flashbacks a partir de relatos do herói no divã para seu analista.

James Cameron:
Uma nova origem para o herói seria proposta, onde ele não havia sido enviado criança para a Terra. Kal-El ainda se encontraria em Krypton, já crescido, para poder passear pela exótica e multi-colorida paisagem 3D de sua terra natal. A iminente destruição de Krypton traria um amargo paralelo sobre como o homem também anda destruindo seu próprio planeta.

Joel Schumacher:
Cansado de salvar Metropolis sozinho, Superman, em seu novo modelito rosa shock e azul calcinha (colado e com biquinhos nos mamilos), decidiria convidar Robin para ser seu parceiro. Isto causaria um furor gigantesco em Jimmy Olsen que ameaçaria a revelar ao mundo o segredo mais guardado do mito: de que o 'S' dourado em seu peito significaria na verdade "Sou mesmo, e daí?"

Martin Scorcese:
Centrando em Lex Luthor e na expansão de sua influência junto à máfia italiana no submundo de Metrópolis, o filme traria uma nova luz à vilania das histórias de super-heróis. Darkseid e Mxyzptlk teriam destaque como líderes de facções rivais à de Luthor, enquanto Superman apareceria apenas em segundo plano, sempre a um passo atrás dos vilões.

José Padilha:
Superman estaria tentando se aposentar da Liga da Justiça, porém com dificuldades para achar um substituto: Batman é um fanfarrão, Lanterna Verde é um aspira que nunca amadurece, Ciborgue não merece ser caveira e Flash pediu pra sair. Nunca serão! Então, ao som do Funk dos Superpoderes, ele subiria o morro sozinho para combater traficantes de pedras de Kryptonita.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O espírito da coisa


Hoje recebi um e-mail de um amigo que trazia uma pergunta bastante interessante: "O que tem achado da investida em temas da doutrina espírita no cinema nacional?" Religião, junto com política, sexo, futebol e o final de Lost, é sempre um assunto polêmico, mas nem por isto devemos evitá-lo. Por isto resolvi transformar a resposta em post.

Certamente a pergunta surgiu devido ao sucesso de Nosso Lar, os recentes Chico Xavier e Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito e, provavelmente, a novela global Escrito nas Estrelas.

Devido a um post de Maio, pode parecer que sou contra esta investida, pois, em um rápido momento de desilusão com a criatividade no cinema (pré-A Origem, claro), citei estes filmes enquanto escrevia justamente sobre as enxurradas de produções em torno dos mesmos temas. Porém, não é verdade.

Sou católico, praticante, mas sempre fui criado com uma mente muita aberta, no sentido de aceitar a crença das outras pessoas e respeitar suas convicções. Além de considerar isto uma correta atitude cristã, isto me permitiu apreciar, sem preconceito, vários filmes que pregavam outras doutrinas. Aliás, essa investida em temáticas espíritas não é exclusiva do cinema nacional, várias produções famosas de Hollywood que me agradaram já se pautaram pelo espiritismo. Vale lembrar de Ghost – Do Outro Lado da Vida (o maior sucesso de Patrick Swayze), Amor Além da Vida (com Robin Williams), Um Olhar do Paraíso (do Peter Jackson), Além da Eternidade (do Spielberg), entre várias outras. Inclusive, um dos filmes que acho vão marcar este ano é Hereafter, produzido pelo próprio Spielberg e dirigido pelo Clint Eastwood (vejam o trailer).

Independente da orientação religiosa, é necessário ao menos respeitar estas obras cinematográficas e, se tiverem as qualidades essenciais, saber apreciá-las. Afinal, é necessário acreditar em alienígenas para se gostar dos filmes de ficção científica que existem por aí?


Da parte das produtoras, claro que existe um grande interesse financeiro por trás disso tudo. Não é a toa que já foi anunciada a pré-produção de Nosso Lar 2, baseado em um outro livro psicografado, de outro nome, do mesmo espírito. Mas é assim que qualquer indústria funciona: investir no que está dando certo, para se ter mais lucro. E o cinema é uma indústria. A prática do cinema americano é basicamente esta: deu dinheiro, vamos fazer uma continuação.

Os conspiracionistas podem sugerir que há uma “invasão espírita” na sociedade brasileira, que estão querendo mudar a orientação religiosa das pessoas, etc, etc. Mas isto é uma grande balela. Se não for apenas interesse financeiro dos produtores, e os apoiadores do espiritismo tiverem mesmo arrumado um meio eficiente para catequizar as pessoas, parabéns a eles. Afinal, o princípio básico de todas as religiões é a conversão do próximo (“Ide e evangelizai", não temos isso?). E isto é totalmente válido se for feito de uma forma saudável e respeitosa (não quer ver, basta não ir ao cinema, existem umas 7 salas por shopping com outros filmes). Quando descobrimos algo que julgamos ser muito bom e que poucos conhecem (uma promoção na internet, um novo restaurante, um filme, etc), não tentamos de imediato divulgar às pessoas que gostamos? O espírito é o mesmo (perdão do trocadilho). E um filme pode despertar forte interessante na pessoa, mas ela não será convertida simplesmente por causa dele.

Acho que os conspiracionistas deviam se preocupar é com o fato do filme do Lula ter sido anunciado ontem como o pré-candidato ao Oscar pelo Brasil, em plena véspera de eleição... Iiiih, entrei em outro tema polêmico. Vamos falar do final de Lost então, hehehe, porque o Galo tá osso!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O 3D pelo 3D (post reciclado)


Há quase um ano meio eu via meu primeiro filme dessa "nova geração" de 3D e escrevia aqui no blog que em breve "tudo voltará a ser sobre uma boa história sendo contada de uma boa forma e não sobre um recurso sendo bem usado ou não."

Bom, esse dia ainda não chegou.

Indignado com um amigo que nunca havia visto um filme 3D (o ingresso é mais caro, hahaha) e secretamente empolgado com o trailer, resolvi me aventurar em acompanhá-lo numa sessão de Resident Evil 4: Recomeço. Nunca assisti a nenhum outro filme da série, nem joguei o game (não gosto de usar palavras em inglês, mas "joguei o jogo" ia ficar muito feio) em que ele se baseia, fui apenas pela técnica. E valeu a pena, por isto.

Acho que tudo que eu precisava saber da história (?) a Milla Jovovich me contou em uma narração de um ou dois minutos e meu amigo completou com duas ou três frases. A partir daí não precisei mais acompanhar o enredo (quase inexistente), apenas sentei e apreciei algumas boas sequências de ação e uma ótima aplicação do recurso 3D.

Vindo após críticas duras às conversões posteriores para 3D de Fúria de Titãs e O Último Mestre do Ar, este Resident Evil provou que quando o filme já é planejado para utilizar a técnica, o resultado pode ser de encher os olhos (mesmo que seja de esvaziar o cerébro). Mas, OK, por enquanto ainda "vale conferir pra pelo menos sentir o gosto da novidade..."



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Juntos novamente?


A vida tá meio corrida estes dias e os posts estão escassos... mas vai uma notícia bacana pros orFÃos de Lost.

Correu essa semana que J.J. Abrams, a principal mente criadora por trás da saudosa Ilha misteriosa, está apadrinhado e buscando emissora para uma possível nova série a ser estrelada por Terry O'Quinn e Michael Emerson! Os fãs mais dedicados já estão empolgados, os mais distraídos ficarão agora: os premiados Terry e Michael foram os intérpretes dos dois personagens mais marcantes de Lost, John Locke e Benjamin Linus.

E então? Não seria espetacular ver estes dois grandes atores contracenando juntos novamente? Mesmo que não seja exatamente naquela guerra psicológica que travavam?


Ah, a outra notícia boa vinda de J.J. Abrams é que as filmagens de Super 8, o filme em que ele vai dirigir sob a produção do Spielberg, estão começando esta semana.

Doido.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Escovando música


Sou um entusiasta de todos os aspectos das produções cinematográficas, então a música não poderia ficar de fora da minha apreciação. Trilha sonora é igual cabelo: uns têm bom, outros têm ruim e outros nem têm (Achou estranho? Não viu Os Pássaros nem Onde Os Fracos Não Têm Vez, né?) E se o cabelo é o molde do rosto, a trilha é o molde do filme. Imagine, por exemplo, Guerra Nas Estrelas, Superman, Tubarão e Indiana Jones sem o John Williams. É o mesmo que tentar visualizar Catherine Zeta-Jones ou Charlize Theron sem cabelo, certo? (Tá, sei que os marmanjos estão tentando é visualizá-las sem roupa, mas vamos manter o foco.)

E John Williams é apenas um dos Jassas do cinema. Existem outros grandes nomes, que nem vou começar a citar, pra não correr o risco de esquecer algum. Porém, um deles é o foco deste post: o alemão Hans Zimmer, que fez excelentes trilhas para vários filmes, que nem vou começar a citar, pra não correr o risco de esquecer algum. (Curioso é que ele surgiu de uma banda pop, The Buggles - do sucesso Video Killed The Radio Star - assim como, o também Jassa, Danny Elfman, que surgiu do Oingo Boingo - do sucesso Stay).

A última proeza de Zimmer foi em um certo A Origem. Sei que já explicitei aqui meu agrado pelo filme e que deveria me ocupar com outros assuntos, mas a obra do Christopher Nolan se recusa a sair da minha mente e eu precisava compartilhar este achado com vocês.


A música de A Origem "me ganhou" já no trailer. O que é muito perigoso, pois raramente trailers usam as trilhas finais do filme. E, não deu outra: a música (Mind Heist) ali usada era de um tal de Zack Hemsey. Porém, a composição final do Hans Zimmer se mostrou ainda mais interessante, intrigante e harmonizada com o que desenrolava na tela.

Li em algum lugar sobre a relação direta da música "Non, je ne regrette rien" da Edith Piaf, que também é usada no filme, com a trilha instrumental do Zimmer. E, sem entregar muito do roteiro, a idéia genial do compositor casa perfeitamente com a idéia dos níveis e noções do tempo criados para o filme. Veja neste rápido e obrigatório link:

http://www.youtube.com/watch?v=UVkQ0C4qDvM

Demais, não?

Acho que é o primeiro caso de escova progressiva na história da música no cinema.

(PS.: Não entendo nada de cabeleireiros, mas espero que o Jassa seja tão bom quanto é famoso, senão minha analogia vai pro espaço. Ou pro limbo)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A arte na guerra


Depois de dois posts minimalistas e pessoais, voltemos a falar de cinema...

Foi com grande desânimo que li alguns meses atrás que o próximo filme do Spielberg seria um drama de guerra chamado War Horse. E isto vindo de um fã assumido é preocupante. Nem tanto o fato da história ser centrada em um soldado e seu cavalo me desmotivou (filmes alicerçados por afeições de humanos com animais raramente chamam a minha atenção), mas mais por ser mais um filme sobre a guerra. Afinal, já não foram feitos tantos filmes marcantes sobre ela? O próprio Spielberg, como diretor e produtor, não criou algumas das obras definitivas acerca do tema?

Porém, algumas semanas depois houve uma reviravolta no meu desentusiasmo. Ao ler uma matéria sobre o livro cuja história será adaptada, algo novo me prendeu: o filme é ambientado na Primeira Guerra Mundial. E, de repente, uma empolgação começou a brotar.

Em uma análise rápida, conseguimos lembrar de dezenas e dezenas de produções sobre a já esgotada Segunda Guerra, a Guerra do Vietnã ou até mesmo a moderna Guerra do Iraque. Mas, quantas criações memoráveis sobre a Primeira Guerra vêm à mente? Os clássicos Sem Novidade No Front e Lawrence da Arábia... O imperdível Glória Feita de Sangue... Qual mais? Existem de certo alguns outros, porém, enquanto é fácil pensar em obras, recentes inclusive, de outras guerras, as mais óbvias desta que vieram a mente datam de 1930, 1962 e 1957, respectivamente.


Guerras não são legais. Mas, muitas histórias (como as das guerras) precisam ser repetidas (na arte), para que não seja repetidas (na vida). Portanto, será muito legal ver um filme atual sobre a Primeira Guerra. E Steven Spielberg é o cara certo para fazê-lo.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vida de Operário



Música do dia. E dos dias que virão.

Industrial Disease - Dire Straits
(Mark Knopfler)

Warning lights are flashing down at quality control
Somebody threw a spanner and they threw him in the hole
There's rumors in the loading bay and anger in the town
Somebody blew the whistle and the walls came down
There's a meeting in the boardroom, they're trying to trace the smell
There's leaking in the washroom, there's a sneak in personnel
Somewhere in the corridors someone was heard to sneeze
'Goodness me could this be industrial disease

The caretaker was crucified for sleeping at his post
There're refusing to be pacified, it's him they blame the most
The watchdog's got rabies, the foreman's got the fleas
And everyone's concerned about industrial disease
There's a panic on the switchboard, tongues are tied in knots
Some come out in sympathy, some come out in spots
Some blame the management, some the employees
And everybody knows it's the industrial disease

The work force is disgusted, downs tools and walks
Innocence is injured, experience just talks
Everyone seeks damages and everyone agrees
That these are classic symptoms of a monetary squeeze
On ITV and BBC they talk about the curse
Philosophy is useless, theology is worse
History boils over, there's an economics freeze
Sociologists invent words that mean industrial disease

Doctor Parkinson declared, "I'm not surprised to see you here
You've got smokers cough from smoking, brewer's droop from drinking beer
I don't know how you came to get the Bette Davis knees
But worst of all young man you've got industrial disease"
He wrote me a prescription, he said, "You are depressed
But I'm glad you came to see me to get this off your chest
Come back and see me later - Next patient please
Send in another victim of industrial disease"

I go down to Speakers Corner, I'm thunderstruck
They got free speech tourists, police in trucks
Two men say there're Jesus, one of them must be wrong
There's a protest singer singing a protest song - he says
"They wanna have a war so they can keep us on our knees
They wanna have a war so they can keep their factories
They wanna have a war to stop us buying Japanese
They wanna have a war to stop industrial disease

They're pointing out the enemy to keep you deaf and blind
They wanna sap your energy, incarcerate your mind
They give you Rule Britannia, gassy beer, page three
Two weeks in España and Sunday striptease"
Meanwhile the first Jesus says "I'd cure it soon
Abolish Monday mornings and Friday afternoons"
The other one's out on hunger strike he's dying by degrees
How come even Jesus gets industrial disease?



segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Uma Idéia


"Uma simples idéia da mente humana pode construir cidades. Uma idéia pode transformar o mundo e reescrever todas as regras."


Uma idéia foi algo que Christopher Nolan teve, logo após realizar Insônia em 2002, e que acreditou que conseguiria transformar em roteiro em poucos meses. Pois os poucos meses se transformaram em quase oito anos e, no meio tempo, o diretor foi fazendo coisas básicas em paralelo, como redefinir o gênero de adaptações de histórias em quadrinho em Hollywood, com Batman Begins, criar o filme mais interessante de 2006, com O Grande Truque, e conquistar a (então) segunda maior bilheteria da história dos Estados Unidos, com O Cavaleiro das Trevas.

E deste longo processo de maturação originou-se A Origem, uma mistura perfeita de ação, inteligência, efeitos especiais, drama e filosofia, com um elenco afiado, que inclui 5 indicados e 2 vencedores do Oscar. E Christopher Nolan conseguiu desenvolver sua idéia simples de uma maneira complexa, mas não confusa, em uma trama cativante, recheada de cenas que vão entrar para os anais definitivos da sétima arte. É aquele tipo de filme que não abandona a mente da platéia após o fim dos créditos e se torna assunto obrigatório em discussões entre amigos.

A Origem precisa ser visto (no cinema!) e revisto. E precisa ser revisto não (somente) para confirmar teorias tecidas ao longo da projeção (como acontece com grande parte dos filmes que precisam ser revistos), mas para se apreciar cada detalhe de uma grande idéia elaborada com maestria e executada com primor e excelência.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

100


Uau, este é o centésimo post do blog! Então, um rápido algo sobre 100.

Dizem que o cinema foi inventado pelos irmãos Lumiére em 1895. (Tá bom, se os ingleses inventaram o futebol, por que não os franceses o cinema?) Então, foi em 1995 que o cinema completou 100 anos.

Mas, os americanos comemoraram os 100 anos de cinema (americano) somente em 1998, quando a American Film Institute lançou a lista dos 100 melhores filmes (americanos) de todos os tempos. (Tá bom, se o Brasil é o país do futebol, por que não os Estados Unidos do cinema?)


A lista, que colocou Cidadão Kane no topo, fez tanto sucesso (apesar de tantas críticas) que nos 10 anos seguintes ganhou sub-categorias, com os seguintes campeões:

100 maiores estrelas – Humphrey Bogart (masculino) e Katharine Hepburn (feminino)
100 melhores “risadas” – Quanto Mais Quente Melhor
100 maiores “emoções” – Psicose
100 maiores “paixões” – Casablanca
100 maiores heróis e vilões – Gregory Peck (O Sol é Para Todos) e Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes)
100 melhores canções – “Over The Rainbow” (O Mágico de Oz)
100 melhores citações – “Frankly, my dear, I don't give a damn.” (E o Vento Levou)
100 melhores trilhas (na verdade foram 25, mas ok) – John Williams, Guerra nas Estrelas
100 melhores musicais (25 também) – Cantando na Chuva
100 maiores “inspirações” – A Felicidade Não Se Compra

Em 2007 e 2008 fizeram umas re-compilações e tal... Se quiserem verificar as listas completas, visitem o site da AFI.

Aí eu penso... Quem estaria no topo dos 100 melhores filmes nacionais? O Auto da Compadecida? Cidade de Deus? Inspetor Faustão e o Mallandro???

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Somos trouxas, mesmo.


Já discuti com várias pessoas sobre como nós, brasileiros, chegamos a ser trouxas de tão prestativos e hospitaleiros que tentamos ser com estrangeiros que visitam nosso país. Basta ouvir alguém falando outra língua que lá vamos nós tentar ajudar, auxiliar com um inglês, espanhol, o que for, ser simpático, etc. E aí, quando nós vamos a outros países, somos tratados da mesma forma? Tente falar inglês em Paris... Tente falar espanhol em Barcelona... Dê uma de desentendido na imigração dos E.U.A. pra ver o que acontece...

E muitas vezes a ingratidão não se limita só na falta de reciprocidade. Exemplo? Eu já tinha alertado aqui mesmo sobre a atitude da equipe de Os Mercenários quando estava filmando no Rio e, após ter sido recebido como rei aqui no Brasil, veja o que o Stallone tem para falar da gente no texto reproduzido a seguir (é do UAI, mas tudo quanto é site está cobrindo o assunto):


"
Foi com tom de deboche e fazendo piadinhas de mau gosto que Sylvester Stallone falou sobre a filmagem no Brasil do filme Os mercenários, do qual é diretor, durante a feira Comic-Con 2010, em San Diego.

"Pudemos matar pessoas, explodir tudo, e eles (os brasileiros) ainda diziam obrigado", disse o ator, afirmando que os produtores tiveram aqui liberdade para gravar sequências mais agressivas, usar armas mais perigosas e até destruir propriedades. E ele ainda debochou da hospitalidade, dizendo que os brasileiros agradeciam e ainda ofereciam um macaco para eles levarem para casa.

Depois da piada, Stallone demonstrou não ter ficado satisfeito com as filmagens na cidade maravilhosa, e criticou a necessidade de ter um grupo de 70 seguranças para cuidar de sua equipe (65 pessoas). E falou ainda do B.O.P.E.. "Os policiais de lá usam camisetas com uma caveira, duas armas e uma adaga cravada no centro. Já imaginou se os policiais de Los Angeles usassem isso? Mostra o tanto que aquele lugar é problemático."
"

Ridículo.

Não quero pregar nenhum tipo de xenofobia, muito longe disso, até mesmo porque existem muitos estrangeiros que fogem do estereótipo padrão e são simpáticos e receptivos. Mas, já passou da hora de sermos mais nacionalistas, valorizarmos mais o que temos de bom e deixarmos de ser trouxas com relação a nossos visitantes.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Letra e música


Este mês a Paramount está relançando nos cinemas americanos Grease - Nos Tempos da Brilhantina em versão "sing-a-long". Com isto, as aclamadas canções do filme ganham letras com animações, que incentivam a platéia a cantar junto.

A idéia parece divertida, vejam o trailer no YouTube.


Porém, vale frisar que a idéia parece divertida nos Estados Unidos.

Umas das coisas mais prezadas nas salas de cinema é o silêncio alheio. Portanto, já é torturante só imaginar ter que assistir a um filme inteiro com estranhos cantando nas cadeiras ao lado. Pior, imaginar pessoas desafinadas, que não sabem nada de inglês, tentando cantar as músicas.

E se a moda pega no Brasil e as distribuidoras resolvem fazer isso com filmes nacionais?

Imagine. Uma cambada enlouquecida, de pé nas cadeiras da sua sessão, fazendo as 'danças da bundinha' e gritando "Morro do Dendê é ruim de invadir... nóis com os Alemão vamo se diverti!" enquanto Tropa de Elite passa na tela.


Ugh.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Senhor de idade


Reprodução aproximada de um papo on-line com um amigo:

Ele: - Rapaz, já viajou para o sul de Minas, Caxambu?

Eu: - Já estive na região ou rapidamente ou quando criança. Tenho mesmo vontade de passar uns dias lá. Caxambu, São Lourenço...
(o texto original era "Caxambu, Araxá..." mas resolvi omitir aqui o erro grotesco de geografia)

- É muito bom, cara. É meio coisa de velho: caminhada, doce, comida caseira, etc... mas é muito bom.

- Ah, tá valendo. Atualmente só tenho feito mesmo programa de velho hehehehe.

- É mesmo?

- É. E o pior: tenho gostado.

- Conclusão? Você está velho! rsrsrsrs


Poucas horas depois vi um artigo sobre a comemoração dos 20 anos de lançamento de Ghost - Do Outro Lado da Vida.

VINTE anos de Ghost.

É. Tô velho.



quinta-feira, 8 de julho de 2010

E nem precisa de panis et circenses


Com o iminente fim da Copa e com as eleições se aproximando, é hora de fazer a transição.

O TSE divulgou a obrigatória declaração de bens dos candidatos das eleições 2010. É o pontapé inicial para o eleitor perceber a (in)idoneidade de seus candidatos. No embalo temático, vale pegar dois exemplos dentre as tão comuns figuras do mundo do futebol que aparecem nesta época: o político veterano Zezé Perrella e o novato Marques.

Será que é normal um presidente de clube, empresário, ex-deputado ter um patrimônio dezessete vezes menor que o de um mero ex-jogador? Certamente o Marques não recebeu a cartilha de conduta do político brasileiro. Foi honesto na declaração e não colocou uma simpática foto no cadastro.

Panfletagem e rivalidade Atlético x Cruzeiro não têm nada a ver com o objetivo aqui. O Perrella é apenas um, dentre a imensidão de (maus) exemplos: a declaração dele não está menos duvidosa que a de nenhum dos grandes medalhões que serpeiam os meios políticos.

Em Mera Coincidência um produtor de Hollywood é contratado para "criar" uma mirabolante guerra fictícia com o intuito desviar os olhares da nação e acobertar atitudes do presidente. Na vida real, no Brasil, os políticos não precisam de nada, além de mentira simples e pura, para enganar a população.



quinta-feira, 24 de junho de 2010

Futebol: o veredito final


Em época de Copa do Mundo não haveria como não falar de futebol. E este ano estou torcendo só para que a Argentina faça logo sua melhor partida: a partida de volta pra Buenos Aires (tá, piada velha, mas de coração). Então, neste clima fraternal, vou tentar por fim de uma vez por todas a um eterno debate (que existe entre os Argentinos, porque pro Brasil e o resto do mundo, não há dúvidas): Quem foi melhor – Pelé ou Maradona?

Já que dizem que futebol não se discute, vamos então supor que os incontestáveis números e marcos não sejam favoráveis ao Pelé e que haja na verdade um empate. (Sei que é impossível imaginar o Dieguito com mais de mil gols, por exemplo, mas vamos lá). Vamos supor que existam a mesma quantidade de jogadas belas e lances bonitos dos dois nos arquivos dos esportes e no YouTube. Vamos supor que as atitudes extra-campo de ambos sejam igualmente exemplares ou, pelo menos, de mesmo peso ético e moral. Vamos supor ainda que o Maradona cante tão bem quanto Pelé: “A B C... A B C... Toda criança tem que ler e aprender...” (ih, se empolguei, Sidnei)

Chegando então a este empate-impasse, vamos à grande pergunta: Qual dos dois já estrelou um filme de destaque? (e nem vale dos Trapalhões, porque até Conrado, Dominó e Gugu já fizeram...)

Pois foi o nosso Edson Arantes do Nascimento quem atuou ao lado de Sylvester Stallone, Michael Caine e Max Van Sydow, em um filme dirigido pelo grande John Huston. Lançado em 1981, Fuga Para a Vitória conta a história da vida de um grupo de prisioneiros da segunda guerra que usam o futebol como escape (no sentido figurado e, possivelmente, literal). E Pelé ainda conta com mais uma participação nos créditos: consultor de coreografia para as jogadas de futebol. Por incrível que pareça, este é um filme que merece ser visto, nem tanto pela história em si, que nem é de todo ruim, mas pela oportunidade de ver um elenco tão peculiar reunido.


Mas, se você ainda está com a empolgação da Copa na veia, simplesmente esqueça as ponderações do segundo parágrafo e assista ao documentário Pelé Eterno para se encantar com as jogadas do Rei, os gols, as histórias, as canções.... (hmmm... se empolguei de novo)

domingo, 20 de junho de 2010

We are the champions, again


O trabalho e a Copa do Mundo não me permitiram comentar que quinta-feira o Los Angeles Lakers foi campeão, de novo. (êêê)

E, para não perder o costume, ficam aqui algumas pinceladas do papparaízo que é o Staples Center em dia de jogo do melhor time de basquete da atualidade:

Dustin Hoffman e Jake Gyllenhal

Courtney Cox e Laura Dern

Andy Garcia (com esse visual bizarro, qual será o próximo papel dele?)

Diane Lane e Josh Brolin

O elenco de 'Vampire Diaries' (sim, esse de chapéu é o Boone, de Lost)

Antonio Banderas e Jeffrey Katzenberg.
E, claro, Jack Nicholson. Mas colocar foto dele aqui seria tão óbvio quanto final de comédia romântica.

sábado, 12 de junho de 2010

Pode ser numa canção...


Ano passado neste mesmo dia fiz um post pouco inspirado, mas com a intenção de ser inspirador.


Este ano vai outro, na mesma linha. As mais belas canções de amor, na minha humilde opinião...

Nacionais:

A Sua - Marisa Monte
Por Perto - Pato Fu
E, é difícil admitir pois gosto quase nada de Legião Urbana, O Mundo Anda Tão Complicado

Internacionais:

Your Song - Elton John
Wonderful Tonight - Eric Clapton
In My Life - The Beatles (essa não é uma canção de amor, é um hino)


Citação do dia: "If I should live forever, and all my dreams come true, My memories of love will be of you"

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Torcendo logo pra Copa acabar...


Por causa da dica de um amigo tive o enorme prazer de tomar conhecimento de dois vídeos do próximo álbum do Pato Fu que, segundo o site deles, será lançado logo após o Mundial.

Depois de quase 20 anos de carreira (praticamente toda ela acompanhada por mim), a banda prova que ainda continua com seu habitual talento e, sobretudo, está longe de perder a originilidade ao emplacar um CD que vai contar só com músicas executadas através de... bem, vejam os vídeos que é melhor que explicar:


Espetacular.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Não vou fazer 3 posts seguidos sobre TV...


Quando era exibido na TV aberta (ainda é?), Os Simpsons era mutilado pela Globo, que eliminava um dos seus grandes baratos: a sequência de abertura. Felizmente, depois vieram a TV a Cabo e a Internet (sim, o desenho existe desde antes da popularização destes recursos hoje essenciais na vida do ser humano) e então foi possível passar a curtir a sempre mutante introdução do programa.

A equipe de produção teve o cuidado, e a genialidade, de preparar duas surpresas a cada novo episódio. Embora pareça ser repetitiva, como toda série, a abertura sempre tem variações, apresentando Bart escrevendo algo diferente no quadro, como punição, e algo inesperado acontecendo quando a família chega na sala para sentar no sofá.


É possível achar no Youtube diversos trechos do sofá, que é legal de se ver. Quanto ao quadro negro, embora muitas tenham a ver com os episódios em si e outras estejam ligadas à acontecimentos da época de seus episódios (são 22 anos de história), a grande maioria das piadas é atemporal e estas funcionam mesmo isoladas. Com isto, uma turma muito à toa reuniu em um quadro virtual todas as frases já escritas por Bart até hoje:

http://www.work-club.com/blackboard/

Minha preferida? "I no longer want my MTV." E a sua?


terça-feira, 25 de maio de 2010

Lost and found


Vou dedicar algumas poucas palavras somente sobre o fim de Lost, pois seria impossível venerar a grandiosidade de todas seis temporadas desta incrível série sem deixar o texto em um tamanho desestimulador. Leia somente quem já viu.

Vejo muita gente com revoltada com o desfecho, principalmente pessoas que clamavam por mais respostas ou por respostas mais realistas. Mas o fato é que desde que vimos um monstro de fumaça, por exemplo, ficamos cientes que seria impossível explicar Lost racional ou cientificamente.

Dá pra entender a frustração perante tanta pergunta ter ficado sem resposta. (O que nem é de todo ruim, porque muito filme legal estimula intermináveis debates após seu término). Mas, o mais importante foi que Lost corroborou a premissa de ser essencialmente sobre personagens. Sim, os mistérios, a estrutura narrativa, as surpresas, etc, eram excelentes, mas nada mais eram que meros amalgamas para o que realmente importava: a história daqueles personagens. Estes episódio e temporada derradeiros mostraram que a série era sobre amor, amizade e os vários tipos de elos que as pessoas podem ter. Muitas respostas seriam tolas e pequenas perto disso.

Nos últimos minutos, Christian explica que todos morreram, uns antes do Jack (como vimos na série) outros depois (não sabemos quando) e que precisavam de uma motivação para seguir em frente. O que era o universo paralelo então? O pós-vida. Ou uma transição. "Purgatório" é uma palavra que poderia ser usada. O lugar na crença tradicional cristã onde algumas pessoas ficam até ir ao encontro de Deus. Plano astral para os esotéricos? Limbo? O local para os espíritas onde as almas aguardam reencarnação? O estágio final para os orientais antes de encontrar o nirvana, a LUZ? Não entraram no mérito doutrinário, mas casa bem com praticamente todas religiões. (Depois inclusive me alertaram que a Igreja do ato final tinha símbolos de várias crenças)

A ilha em si era um lugar pra guardar aquela luz. O que era a luz? Pelas declarações e pelos acontecimentos, fica subentendido que era uma concentração de energia divina, ou algo do gênero. Como uma fonte de vida. Mostrar a ilha afundada no "paralelo" indicava a ausência de vida. Sem falar que simbolizava justamente a dificuldade do grupo ali: lembrar de algo que eles "afundaram" na memória.

Achei especificamente emocionante mostrar que a passagem pela ilha, apesar de sofrida, trouxe os momentos mais significativos da vida daqueles personagens... Quando conseguiram recordar da vida que tiveram, vieram as lembranças de amor (entre casal, mãe e filho, amigos, com a própria vida, etc...) E a chance de poderem se reunir mais uma vez, mesmo que no "além", foi muito bonito.

Se tem uma grande mensagem de efeito que o último episódio traz é "Não importa o que você tem na vida, mas QUEM você tem na vida." A ilha misteriosa e inexplicável foi apenas um palco.



domingo, 23 de maio de 2010

Life after Lost?


Após seis espetaculares temporadas, Lost chega ao fim hoje. E, embora o fim tenha sido programado e anunciado três anos atrás, ainda é difícil arrumar uma vida televisiva pós-Lost.

Considerei passar a ver FlashForward, mas esta foi cancelada esta semana e ficou sem final. Outra que sofreu o mesmo destino foi Heroes, que já não seria uma candidata forte pois não consegui passar dos primeiros quatro episódios quando tentei começar a ver. 24 Horas, que nunca vi nenhum episódio, terá por estes dias seu capítulo derradeiro também, e a graça de se ver uma série é poder comentar e discutir capítulos com as pessoas, antes que os próximos sejam exibidos. Ver as 8 temporadas do Jack Bauer seria uma jornada solitária. Fringe, talvez? Tive boas e más referências. A novata V ganhou um sinal verde para sua segunda temporada e seria uma possibilidade. Mas, tive um pouco de preguiça da premissa: nesse caso prefiro esperar por Fallen Skies, a série produzida pelo Spielberg sobre invasão alienígena, que deve estrear em 2011.

As séries de comédia não suprem o vazio que Lost irá deixar. E mesmo assim hoje em dia está difícil achar uma boa. The Big Bang Theory se destaca, e um ou outro Two And a Half Man é legal de se ver. Mas estamos longe de ter um novo Seinfeld, e uma reprise de qualquer episódio de Friends é infinitamente superior a tudo que temos ou já tivemos na categoria. Tentei até a United States of Tara, mas também não passei dos quatro primeiros episódios. Embora a atuação da Toni Collete seja impecável, a série é muito Diablo Cody e pouco Spielberg. (Isso prova que não é só porque o nome dele aparece nos créditos que eu assisto sem pestanejar. Sua outra próxima série, Terra Nova, não está me empolgando nem um pouco)

O fato é que será praticamente impossível substituir Lost e o jeito vai ser ficar com a décima e última temporada de Smallville (sim, eu admito que assisto esta: diversãozinha básica semanal, qual o problema?) e depois dedicar mais tempo a ler livros.

(OBS: Por sinal estou lendo Os Espiões, do sempre excelente Luis Fernando Verissimo, e consigo imaginar uma comédia em tom noir adaptada para o cinema por Jorge Furtado. Ficaria impagável.)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ataque dos Clones


Pouco tempo atrás escrevi aqui sobre filmes que poderiam ser irmãos, algumas vezes quase gêmeos. Porém, agora parece que a crise criativa cinematográfica está se elevando para um novo patamar.

O Brasil esse ano já teve um filme sobre Chico Xavier, existe um outro biográfico pra ser lançado, e ainda um baseado em um de seus livros. Renato Russo terá sua história contada, além de ter também duas canções transformadas em filme.

Acompanhando as notícias do mercado americano é ainda mais fácil detectar estúdios ou artistas diferentes trabalhando em filmes distintos sobre exatamente o mesmo tema. Robert Redford finaliza seu filme sobre Abraham Lincoln enquanto o Spielberg enrola a pré-produção do seu há anos. Michelle Williams havia sido anunciada para interpretar Marilyn Monroe em uma produção enquanto Naomi Watts pegou o mesmo papel em outra. Existem duas novas adaptações de Os Três Mosqueteiros em andamento, assim como de 20.000 Léguas Submarinas. E do universo do Mágico de Oz, que eu consegui detectar, são pelo menos três.

Hello, Dolly!



quinta-feira, 6 de maio de 2010

Estado de Espírito


Assisti esta semana a dois filmes considerados por muitos como sendo dos mais engraçados do ano passado: Se Beber Não Case e A Mulher Invisível. Não consegui rir. Apenas sorri umas quatro vezes ao todo, duas em cada filme talvez.

O fato de estar sozinho, distante, num lugar chuvoso e frio influenciou? É certo que alguns filmes podem alterar o estado de espírito de quem os assiste, mas será que o estado de espírito inicial das pessoas pode alterar a sintonia com o filme? (Ou esses dois aí são apenas “nhé” mesmo?)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pelos poderes de Grayskull!


A notícia que correu o mundo das adaptações de desenhos/brinquedos semana passada foi a contratação de uma dupla de roteiristas para um filme definitivo do He-Man (o do Dolph Lundgren aparentemente não conta).

Para não perder a mania de querer inventar atores para os filmes, assim ficaria povoado o meu reino de Etérnia:

He-Man - Sam Worthington

Teela - Amy Adams

Menthor - Tom Selleck

Feiticeira - Angelina Jolie

Maligna - Kelly Hu

Quem mais faltou?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Só pra variar


Minha aversão (por falta de palavra mais branda) por Tarantino é amplamente conhecida. Certamente não é uma implicância gratuita ou preconceito, pois isto significaria criticar sem sequer conhecer. E eu assisti a todos filmes dirigidos ou co-dirigidos por ele (com exceção de À Prova de Morte e Grande Hotel), além de Amor À Queima-Roupa e Assassinos Por Natureza. Creio que isto é o suficiente para dar base ao meu gosto. E daí pra frente, "gosto é gosto"...

Seu egocentrismo é um dos pontos altos da minha... posso chamá-la de Tarantipatia?... É irritante ver alguém fazendo duas obras marcantes para depois viver de se gabar e se auto-homenagear em suas obras seguintes. Quem mais simplesmente põe seu nome à frente de filmes só para que eles sejam vendidos? (Não acreditam? Procurem a história de O Albergue e Herói, ou vejam os créditos iniciais de Kill Bill: Vol.1) Suas trilhas sonoras (sempre muito boas, não há como negar) invariavelmente são compilações de músicas escolhidas por ele próprio: afinal, ele não quer correr o risco de um compositor vir e "estragar" seu filme na pós-produção. Palavras dele. Privilegiar forma (a sua forma) sobre conteúdo e ser monotemático, são mais alguns catalisadores da minha perturbação. Voltaremos a eles.

Então é natural entender a relutância que tive para assistir a Bastardos Inglórios. Mas, por insistência de conhecidos e curiosidade (mórbida?) acabei cedendo. Não arrependi, é verdade. Não estou aqui dizendo que me curei da Tarantipatia, mas não devo também ser injusto.

O primeiro passo de Tarantino foi dar chance a um novo tema. Se Guy Ritchie, Robert Rodriguez, Brian de Palma, Martin Scorsese, que são seus contemporâneos ou inspiradores declarados, se aventuraram bem em outras águas, por que não ele? Em um cenário já naturalmente hostil e angustiante, o da França ocupada pelos Nazistas na Segunda Guerra, seus diálogos típicos ganham aqui muito mais peso ao contribuir efetivamente para o clima e a construção da tensão de cada cena. Com isto eles não soam apenas discussões descontextualizadas sobre o preço de um milk-shake, a motivação do Superman ou o significado da música "Like a Virgin", que mais parecem palavras do próprio Tarantino do que dos personagens que as dizem. A diminuição da quantidade de f*cks desnecessários também ajuda.

A excepcional atuação de Christoph Waltz é, claro, o maior achado do filme. Contribuindo grandemente para as cenas tensas, para as dramáticas e, muito, para as cômicas, seu personagem transcende qualquer outro do mundo Tarantinesco e brilha por si só.


Porém, algumas coisas nunca mudam. Ao se agarrar em seu estilo, criando mais personagens caricatos (vide os de Brad Pitt e Eli Roth) e uma ambientação inverossímil, Tarantino ofusca em algumas cenas os traços da realidade brutal da guerra e as floreia com sua violência burlesca. Com isto, acabam se perdendo ao longo do filme as referências históricas e as consistências do roteiro. Ao contrário de Operação Valquíria, ou mesmo A Queda, por exemplo, não há em Bastardos um suspense para platéia de quando o destino dos personagens será selado, já que tudo pode não acontecer nesta história "alternativa". Não é à toa que o filme inicia-se com "Era uma vez..." Da mesma forma, em qualquer outra história de estratégia o público acharia risível utilizar um personagem como infiltrado em território inimigo (o tal Stiglitz) sendo que um próprio inimigo declarara antes que todos lá conheciam tal personagem.

Para mim o que fica do filme é que ao menos valeu a tentativa de Tarantino de fugir do seu óbvio. Sim, óbvio é a palavra. Mesmo sendo considerando um gênio por muitos, justamente por seu estilo peculiar, o fato é que ficar se repetindo sempre é cair na mesmice.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amor à segunda vista


Alguns filmes são arrebatadores. É amor à primeira vista. Tem aqueles que causam repulsa, frustração ou sono profundo. É ódio à primeira (e, provavelmente, última) vista. Existem os que são simplesmente esquecíveis, sem méritos ou deméritos.

Curiosamente, minhas duas últimas idas ao cinema foram justamente em obras que não se encaixam em nenhuma dessas categorias. Ilha do Medo e Livro de Eli são daqueles que, tendo suas qualidades (sejam narrativas, técnicas, de interpretação ou de enredo) ao longo de toda a projeção, o que de fato dá destaque ao filme é alguma nova informação, inesperada ou não, revelada geralmente no último ato. Isto nos obriga a analisar todo o filme sob uma nova perspectiva e, invariavelmente, nos obriga a revê-lo para comprovar a plausibilidade do elemento surpresa.


Já me perguntaram minha opinião sobre estes dois filmes. Respondi que não sabia se tinha apenas gostado ou se tinha gostado muito, pois teria que tirar a prova numa segunda sessão. Mas só o fato de irmos para casa refletindo sobre o que vimos, querendo debater com quem viu e, principalmente, desejando assistir mais uma vez, já é uma grande proeza hoje em dia.

Mesmo que errem, que continuem tentando e produzindo filmes assim. Afinal, mais vale uma pequena decepção à segunda vista do que um ódio à primeira.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Jogo - Risadas Memoráveis


Depois daquele jogo do quadro, mais um novo da Empire: descubra os filmes pela risada!!!

http://www.empireonline.com/features/guess-the-movie-laugh/

Precisa de áudio e, mais uma vez, só funciona em inglês.


PS.: Mais difícil que o jogo anterior. Numa primeira vezada, consegui apenas 10 de 21.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mais identidades que o Bourne


Já escrevi aqui sobre filmes cujos títulos no Brasil são bem diferentes (e melhores) que os originais. E nesses últimos dias, pude constatar uma coisa: não são só as distribuidoras brasileiras que sofrem com nomes difíceis de se adaptar.

Sempre pensei que nunca veria algo tão mutante quanto Over the Hedge virar Os Sem-Floresta por aqui e Vecinos Invasores nos países espanhóis da América Latina. Mas eis que surge o grande vencedor do Oscar deste ano. Sim, Guerra ao Terror é um bom filme, mas donde diabos tiraram esse nome, The Hurt Locker?

Pensando que esta era uma ignorância só minha, fiquei surpreso ao descobrir que o filme se chama En Tierra Hostil na Espanha e Démineurs (Desativadores de Minas, imagino eu) na França.

Expandi um pouco mais a pesquisa e a metamorfose seguiu: diferentemente do "original" espanhol, na Colômbia e México o filme virou Zona de Miedo e na Argentina e Uruguai, Vivir Al Límite. Mesmo em português não houve consenso, Estado de Guerra é o título em Portugal. Esquadrão Mortal é a traduçaõ do Babel Fish para o Tödliches Kommando da Alemanha. E, apesar de não ter achado um tradutor para o título Narednik James da Croácia, dá pra chutar pelo contexto que é Sargento James por lá.

Mais um prêmio para Guerra ao Terror?

terça-feira, 23 de março de 2010

So dark is the con of man

Atendendo a pedidos... a foto.


(Tá, valeu a intenção)

sábado, 20 de março de 2010

Post Automático: Filmes-Cenário 4

E os filmes para ver a cidade da semana são...

Batismo de Sangue
O Contador de Histórias
O Coronel e o Lobisomem
Menino Maluquinho - O Filme
Uma Onda No Ar
Pequenas Histórias

hahahahahaha...