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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Aniversariantes do mês


Final de mês. É época de relembrar os ilustres aniversariantes de Maio.

Neste mês, em 1939, saía a revista em quadrinhos Detective Comics número 27, onde Bob Kane apresentava ao mundo aquele que, na minha opinião, seria o segundo melhor super-herói já criado (perde apenas para Superman): Batman.

Já em 1979, o diretor Ridley Scott lançava seu suspense de ficção-científica (que acabou fazendo jus ao marketing de "Tubarão no espaço" e rendendo muito sucesso), Alien: o 8o. Passageiro.


Batman, então, acaba de completar 70 anos e Alien chegou aos 30, ambos cercados por franquias de filmes, HQs, mitologias, momentos de baixa, sátiras, produtos diversos, fãs, polêmicas, livros, videogames, fotos indiscretas e tudo o mais que verdadeiros ícones da cultura pop merecem (ou acabam recebendo sem merecer). Já até se encontraram oficialmente (na série de HQs Batman x Aliens, de 1998 e 2003) e extra-oficialmente (neste bem feitíssimo curta-metragem feito por fãs).

Tem uma reportagem (indicada por um assíduo colaborador de sugestões para o blog, hehe) que analisa a veracidade de poder existir um Batman, sabidamente o mais "humano" dos heróis, no mundo real. Será que o Alien é o extra-terrestre mais plausível de existir também? (Pessoalmente, voto nos de Contatos Imediatos do Terceiro Grau, mas tomarei cuidado em próximas viagens interplanetárias: vai que esse negócio de signo ou nascer no mesmo mês tem influência?)

OBS.: Fiz questão de mencionar as sátiras, pois hoje em dia é impossível pensar em Batman e não lembrar da famosa redublagem de um episódio da série da década de 60, conhecido como "Batiman Feira da Fruta", "A Tia do Batiman" ou, simplesmente, "Batiman". Feito em VHS na década de 80 por amigos paulistanos, o vídeo, que traz Batman, Robin, Coringa e cia. dizendo palavrões e obscenidades de uma maneira bastante engraçada, ganhou popularidade quando caiu na rede nos anos 2000 e tornou-se um web-hit instantâneo. Da mesma forma, Alien ganhou uma sátira memorável quando John Hurt recria sua própria "cena do parto" do filme em Spaceballs - SOS Tem Um Louco Solto no Espaço. O toque de mestre de Mel Brooks é fazer seu Alien bebê sair de cartola dançando e cantando "Hello My Baby" tal qual o Michigan J. Frog no igualmente clássico desenho da Looney Tyunes.



sexta-feira, 22 de maio de 2009

Anjos X Da Vinci


Anjos e Demônios
é melhor que O Código Da Vinci?

Esta é a pergunta que o pessoal que ainda não viu a mais recente aventura do simbologista Robert Langdon tem feito por aí. Quando direcionada a mim, não há hesitação na resposta: é.


Porém, mesmo sem ter dúvida, resolvi fazer um combate por categoria entre os dois filmes, pra tirar a prova:


Melhor Fonte (Livro Anjos e Demônios x Livro O Código Da Vinci)

-Ponto para Código Da Vinci

Melhor Ajudante Feminina de Langdon (Ayelet Zurer x Audrey Tautou)

-Ponto para Código Da Vinci

Melhor Vilão "Mão na massa" (Nikolaj Lie Kaas x Paul Bettany)

-Ponto para Código Da Vinci

Melhor Vilão "A Mente Por Trás De Tudo" (não estragarei possíveis surpresas)

-Ponto para Anjos e Demônios

Melhor Policial "Pode Estar Para Ajudar Mas Pode Ser Vilão" (Stellan Skarsgård e Pierfrancesco Favino x Jean Reno)

-Ponto para Código Da Vinci

Melhor Cardeal/Bispo "Pode Fazer Parta da Conspiração" (Armin Mueller-Stahl x Alfred Molina)

-Ponto para Anjos e Demônios

Melhor Corte de Cabelo do Robert Langdon (Tom Hanks Semi Normal x Tom Hanks Ridículo)

-Ponto para Anjos e Demônios

Melhor Roteiro (Akiva Goldsman com retrabalho de David Koepp x Akiva Goldsman sozinho)

-Ponto para Anjos e Demônios

Melhor Direção (Ron Howard de Ação x Ron Howard Didático)

-Ponto para Anjos e Demônios

Melhor Polêmica Religiosa (Supostos Bastidores da Igreja Católica x Supostas Teorias Sobre Jesus)

-Ponto para Código Da Vinci

Melhor Sociedade Secreta (Illuminatti x Templários e Priorado de Sião)

-Empate

Melhor Uso de Obras de Arte (Estátuas de Roma x Obras de Da Vinci)

-Ponto para Código da Vinci

Melhor Dispositivo Fictício Retratado Como Real (Bomba de Antimatéria x Críptex de Da Vinci)

-Ponto para Código Da Vinci

Melhor Clímax (Sequência do Helicóptero e Confusão no Conclave x Confronto na Abadia de Westminster)

-Ponto para Anjos e Demônios

Melhor Desfecho (Conversa de Langdon e Strauss x Revelação Sobre Sophie e Descoberta no Louvre)

-Ponto para Anjos e Demônios


Dentro da minha própria lógica, o resultado foi um tanto surpreendente, já que houve um empate na soma dos pontos quando o Anjos e Demônios deveria ter ganhado (e, convenhamos, "Melhor Corte de Cabelo" nem deveria ser categoria: foi incluído aqui devido ao tanto que o assunto rendeu depois do Da Vinci).

Isso só vem nos lembrar que um filme é, em essência, uma arte de contar histórias. Mesmo existindo alguns pontos de muito destaque em uma produção ou outra, no fim das contas o que importa é se há liga em todo o conjunto, e se o produto final é uma boa história sendo contada de uma forma interessante.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Lost in Translation


Em viagem semana passada me dei conta que sou chato (tá, já tô vendo as placas de "Eu já sabia" na platéia, mas vou tratar aqui de uma chatice específica). Demando uma postura das pessoas, mas ironizo impiedosamente quando o esforço para atender esta demanda dá errado.

Primeiro Ato: Folheando a revista da TAM parei para ler uma reportagem, sobre carreira, que chamou minha atenção (Freud explica). O problema veio quando percebi a nota final, sobre o autor, que tomei a liberdade (mesmo sem pedir autorização) de copiar e colar aqui:


Segundo Ato: Entrando no elevador do hotel observei a placa indicativa que existia ali e não pude conter os risos, imaginando se deveria ir conhecer a sala de reunião mais silenciosa do mundo. Tomei a liberdade (mesmo sem pedir autorização) de tirar uma foto e colar aqui:


A chatice: não suporto esta mania, presente especialmente no ambiente corporativo atual, de se utilizar termos em inglês quando existem palavras perfeitamente correspondentes na língua portuguesa, e ao mesmo tempo me divirto ao extremo quando encontro traduções mal feitas. Eu não deveria dar o devido mérito pelo esforço? Rindo e divulgando a lambança alheia não corro risco de colaborar para que até mesmo as "palestras" desapareçam do vocabulário executivo? E, em contrapartida, será que devo fazer vista grossa pros "inglesados" não saírem cometendo erros absurdos com traduções precoces?

Independente do que eu deveria fazer, o fato é que não vou conseguir abandonar esta minha chatice. Não vou conseguir evitar de rir da turma indo para a sala de emudecimento, nem de torcer a cara quando alguém pedir um day-off para seu project manager através de um conference-call porque estará free depois da lecture que irá participar.

Terceiro Ato: Para completar, a aeromoça da volta chamava-se White Nunes. Fico irritado ou acho engraçado?

Epílogo: Para não dizerem que esta postagem só teve uma referência cinematográfica, no título, e das leves, relembro rapidamente filmes que contêm cenas hilariantes de traduções simultâneas propositalmente erradas: Os Goonies (espanhol-inglês), Maverick (língua indígena-inglês) e Casamento Grego (grego-inglês).

domingo, 10 de maio de 2009

Carros

Todo homem é apaixonado por carro. Essa é mais uma daquelas regras que existem na nossa sociedade. Embora já tenha tido uma queda por Fuscas (numa era pré-Itamar) e, mais recentemente, por BMW X5 (mais platônico, impossível), nunca consegui me prender por mais de dois minutos em assuntos mecânicos, eletrônicos, de design ou afins automobilísticos. Como tampouco tive problemas com minha sexualidade (hehehe), tentei procurar no meu âmago (putz) se eu teria algum problema de cunho social.

Após alguns minutos de auto(móvel)psicanálise, o que descobri foi que, apesar de não babar quando zune um novo sedã nas ruas, eu já fui (ou sou) aficcionado, sim, por vários carros. O único porém é que todos são veículos fictícios ou, quando reais, estão inseridos em obras de ficção cujos contextos os tornam atrativos. Com isto fiquei inspirado a colocar aqui minha lista dos 10 carros mais bacanas do cinema e da TV:


10. Ferrari de Curtindo A Vida Adoidado

Nos deu cenas memoráveis como a dos manobristas saindo pra um rolézinho, Cameron e Ferris tentando voltar o contador de kilometragem acionando a ré e um dos (inúmeros) diálogos famosos do filme:
Cameron: The 1961 Ferrari 250GT California. Less than a hundred were made. My father spent three years restoring this car. It is his love, it is his passion.
Ferris: It is his fault he didn't lock the garage.


09.Lamborghini de Automan

Enquanto todos gostavam de Super Máquina eu gostava dessa série aí. O cara era um super-herói feito por computador e tinha um amigo digital chamado Cursor que se transformava em vários tipos de veículos, entre eles nessa estilosa Lamborghini. (OK, analisando hoje em dia o neon avacalha, mas no começo dos anos 80 não tinha nada mais moderno)


08. Empate entre o General Lee de e a picape do Duro na Queda

O que chamava minha atenção nestas duas séries era o que os carros faziam: pulavam distâncias exageradas, andavam em duas rodas, capotavam, atravessavam explosões... Quer coisa mais bacana prum pré-adolescente? E o General Lee nem tinha porta (ou tinha mas não era usada, não me lembro): a turma da série Os Gatões tinha que entrar pela janela.


07. O Lotus Espirit de O Espião Que Me Amava

James Bond teve muitos carros memoráveis, mas nenhum bate este de 1977. Além de ser equipado com todos apetrechos típicos de um 007móvel, este atravessou uma barra de proteção, caiu no mar e simplesmente virou um submarino. Doido!


06. Herbie de Se Meu Fusca Falasse

Fuscas são quase uma unanimidade. E esse, além de tudo, era simpático.


05. Lexus 2054 de Minority Report: A Nova Lei

Design incomum, futurista e criado pelo Spielberg. Sei que ninguém gostou desse, mas gosto é gosto...


04. Novo empate: dois Batmóveis

O da série de 1966 era especial: conversível, com um turbo que saía fogo e uma música tema inesquecível. Parecia insuperável quando veio Tim Burton em 1989 e trouxe este outro, atualizado pra um novo público e cheio de batparafernálias. Ambos batem de longe qualquer outra versão de batmóvel.


03. Ecto-1 de Os Caça-Fantasmas

A única coisa a reclamar é que o carro aparece pouco no filme. Me dá vontade de imitar sua sirene típica toda vez que o vejo. Mais outro grande carro em que não se consegue desassociar sua imagem de outra grande música tema. Medalha de bronze incontestável.

02. Mach 5 do Speed Racer
Adaptação para as telas de um desenho que sempre tive preguiça de ver. Dei um voto de confiança pros irmãos Wachowski e não me arrependi nem um pouco de ter ido ao cinema. Diversão pura, com um carro clássico e moderno ao mesmo tempo. Merecido segundo lugar.


01. DeLorean de De Volta Para o Futuro

Além de ter todo um visual marcante, soltar fogo pelas rodas ao atingir 88 MPH, viajar no tempo e abrir as portas pra cima, no final ele ainda voa. E é integrante do filme que mais vi e revi na minha vida. Líder isolado do ranking.


E que comecem as reclamações sobre a ausência de citações a Velozes e Furiosos e 60 Segundos...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Natureza humana


Existem várias culturas, nacionalidades, religiões, movimentos políticos, signos, times de futebol e livros de auto-ajuda que podem determinar a personalidade e o comportamento dos seres humanos. Mas algumas coisas são universais.

Sempre vi com certa cisma aquelas reportagens pós-queda-de-barranco-em-cima-de-barraco-pós-chuva em clima de 'tragédia anunciada' que terminavam com "a Prefeitura já havia oferecido aos moradores um novo lugar para morar, mas foi descartado por ser longe de onde viviam atualmente". A questão é que era uma enorme contradição com a universalidade que sempre pensei existir: qualquer ser humano quer sempre evoluir, ter algo melhor. Sim, podemos questionar que 'o que é melhor pra um não é o melhor pra outro', mas mesmo assim é difícil entender o porquê de alguém querer morar à beira da morte iminente (ou, perdão do trocadilho sórdido com as palavras, com a morte iminente à sua beirada). Mas a cisma mesmo era que na minha cabeça este comportamento incabível era restrito aos brasileiros, quiçá mineiros.

Então fiquei sabendo da polêmica que acerca a menininha que fez a Latika criança em Quem Quer Ser Um Milionário. Mesmo depois do sucesso do filme, Rubiana Ali ainda vive na favela em Mumbai, em uma "casa" cheia de água de esgoto e infestada de ratos, baratas e escorpiões. O representante de um fundo montado pelos produtores do filme para ajudar seus atores mirins disse que ofereceu aos pais vários apartamentos em Mumbai, mas que todos foram recusados por serem longe de onde vivem atualmente.

Outra universalidade descoberta. Como posso voltar a julgar os ocupantes de áreas de risco de BH?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Chocolate... Babe Ruth!


Steven Spielberg foi o editor convidado da edição de comemoração de 20 anos da revista Empire. Como parte da celebração, reuniram o elenco de Goonies para uma sessão de fotos.

E fica aquela sensação de "já não fazem mais filmes infantis de aventura como antigamente..."

Da esq. pra dir.: Dado, Brad, o produtor Spielberg, Mikey,
Stef, Bocão, o diretor Richard Donner, Gordo e Andy.

Vale conferir também o vídeo disponível sobre o encontro.