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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ho, ho, ho...


Só para desejar aqui pra todos vocês ótimas comemorações de fim-de-ano, e que todo aquele espírito positivo que nos contagia nesta época possa ecoar por todo o próximo ano sem se desgrudar de nós.

Que este Natal seja livre de qualquer Gremlin, Jack Skellington, Hans Gruber, Ebenezer Scrooge, Grinch ou qualquer outro ser cinematográfico especialista em avacalhar esta noite festiva. Por via das dúvidas, coloque o clássico dos clásssico natalino, A Felicidade Não Se Compra (It's a Wonderful Life), no DVD player.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tintim e Caça-Fantasmas

Agora sobre as duas produções que só devem estrear (caso sejam de fato realizadas*) de 2010 pra frente, mas que já estão me empolgando desde já. Aliás, desde antes de já, mas que agora com novas notícias, e desfibrilador, me reanimaram.

Em 2003 começaram a surgir boatos sobre um novo projeto do Spielberg: a adaptação dos quadrinhos para o cinema do personagem criado pelo cartunista belga Hergé, Tintin (Tintim, como foi adaptado na tradução nacional). Tintim é um repórter que viaja pelo mundo, acompanhado de seu fiel cão, vivendo aventuras em divertidas histórias. Tá, pode parecer o cara que faz o anúncio dos filmes na Globo, “eles vão aprontar todas e se meter em altas confusões”, mas é impossível descrever a magia dos enredos e a beleza dos cenários traçados com maestria por Hergé na coleção de livros que teve lugar cativo na minha infância. E nem preciso falar que Steven Spielberg é o melhor cineasta de todos os tempos.


Acontece que, depois de não se falar mais nisso por muito tempo, veio o anúncio oficial da DreamWorks em 2007. O projeto não só ia acontecer, como seria feito em animação por captura de movimentos (à la Bewoulf e A Casa Monstro). E não seria apenas um filme, mas sim três, dirigidos pelo Spielberg e Peter Jackson. Uau. Porém, na fase de roteiro pouco se ouviu falar do filme novamente e, de repente, veio uma tal crise financeira mundial junto com o rompimento da DreamWorks com a Paramount e, mais uma vez, parecia que tudo ia por água abaixo.

Chegamos no ponto que deveria ser o inicial, mas era necessário apresentar o histórico antes: semana passada duas ótimas notícias surgiram. Kathleen Kennedy, produtora associada do Spielberg de longa data, confirmou que está tudo certo com o projeto, conforme originalmente planejado, e que as filmagens começam em Fevereiro de 2009! (De quebra confirmou que o terceiro filme da trilogia será co-dirigido por Spielberg e Jackson, e que depois do primeiro Tintim Spielberg vai para as filmagens de seu antigo projeto sobre Abraham Licoln, ainda com Liam Neeson no papel título – cheiro de Oscar no ar). A segunda notícia foi sobre o lançamento de duas HQs inéditas no Brasil do Tintim. Justamente a primeira, Tintim No País dos Sovietes, e a última, incompleta devido ao falecimento de Hergé, Tintim e Alfa-Arte. Obviamente, as únicas duas que não tenho na coleção, hehe. Para saber mais sobre estes lançamentos históricos: http://diversao.uol.com.br/ultnot/2008/12/08/ult4326u1190.jhtm


A outra produção em pauta neste post também esteve cercada de muitos rumores, sobre mudanças de personagens (tipo nova geração), e por este motivo não despertava meu interesse. Trata-se de outro conjunto de filmes, desenho e jogos que carimbaram minha infância: Os Caça-Fantasmas.

Por muito tempo Dan Aykroid e Harold Ramis tentaram ressuscitar a franquia e nem a recente divulgação de que os roteiristas da série The Office (que nunca vi, mas é bastante prestigiada) tinham sido contratados para dar vida às suas idéias me animou. Mas aí surgiu uma esperançosa entrevista com Bill Murray dizendo ter deixado pra trás as mágoas geradas nos bastidores de Caça-Fantasmas 2 e que cogitaria fazer um terceiro, dependendo do roteiro. Paralelamente, Sigourney Weaver dava entrevista que dentro de alguns dias iria “conversar com o Bill sobre o assunto”.

Não bastasse isto, surgiu um espetacular trailer de Ghostbusters – The Video Game que não só me fez ter vontade de sentar horas na frente de um jogo de novo, como também me fez torcer para que um terceiro filme saia de fato!

Confira: http://www.youtube.com/watch?v=bFD8rh2YDyA

Porquê ele empolga? Está tudo lá, sem tirar nem por: a emblemática música tema, as feições (e vozes!) do elenco original (provando que Bill Murray está embalando de novo), o Ecto-1 com sua típica sirene, o Geléia, o monstro de marshmallow Stay-Puft, o logotipo inesquecível, humor, Nova Iorque em apuros, as armas de próton e, claro, fantasmas. Uma sensação legal de ‘os bons e velhos tempos voltaram’.

Agora é ficar de olho nas possíveis boas novas de Tintim e Caça-Fantasmas 3.

*A parte ruim: “caso de fato sejam realizadas” porque Caça-Fantasmas 3 está ainda em fase de roteirização e não há ninguém de produção ou elenco assinado de fato com a Columbia Pictures. Também porque há uma iminente greve de atores a ser votada em Janeiro que pode impedir o início das filmagens de Tintim.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Formatura, Futuro e Filosofia...

A semana corrida e a bosta da Oi Velox que não funciona (sim, estou acessando neste momento uma rede que algum vizinho deixou sem senha) não me permitiram comentar novidades sobre duas produções que me remetem à minha infância e têm despertado bastante interesse em mim. Esses comentários ficarão pra depois, pois hoje vou pegar um pequeno gancho no tema da infância.

Há 7 anos eu estava formando e esses dias filosofava o quanto passou rápido. Então igualmente rápidos deverão passar os próximos 7 anos, aí estaremos no fantasioso e imaginário ano de 2015, retratado em De Volta Para o Futuro 2. A dura realidade bateu: os longínquos, e até então inalcançáveis, futuros de nossos infâncias estão nos alcançando! O tempo passa e o que parecia distante já está aí batendo na nossa porta.

Mas acredito que não devemos nos alarmar, pois o importante é o fato que esses anos estão chegando conosco neles, com saúde e muita perspectiva ainda pela frente. E ao nos depararmos com um 2019 de Blade Runner, ou mesmo um 2054 de Minority Report, o que vale não é analisar a quantidade de tempo passado e sim a qualidade dos atos vividos nele.

São pequenas coisas que passam na nossa cabeça, mas o que eu queria dizer hoje mesmo é: Matheus e Sara, parabéns pela Formatura! Tenho certeza que vocês também irão alcançar os futuros de suas infâncias, com muito sucesso proveniente de seus esforços e talentos natos!

Grande abraço!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Defendendo Crash...

Esbarrei num artigo esta semana falando do pior que rolou este ano.

Das várias coisas mencionadas, lembro-me de Heroes (hehehe) e Fim dos Tempos (ok, eu gostei, juntamente com apenas mais umas 15 pessoas ao redor do mundo), mas o que me chamou a atenção foi a mênção à série Crash. Nunca assisti, nem pretendo, só que o que me deixou encucado não foi a inclusão dela (não acho que daria uma boa série mesmo), mas sim o comentário que o autor colocou. Foi algo do tipo "Crash - No Limite foi possivelmente o pior filme na história a ganhar um Oscar de Melhor Filme, então, pra começar, porquê tentar criar uma série disto?"

Eu cheguei até a pensar que preciso rever o filme pois, até onde me dava conta, eu colocaria-o como um dos melhores filmes a ganhar o Oscar. Será que estou doido? O pior filme a ganhar um Oscar??? De cara me lembrei de coisas como O Paciente Inglês ou Beleza Americana.

Aí, recapitulando em minha mente somente os 10 últimos vencedores para ter uma base comparativa, venho defender o campeão de 2006. Lógico que é injusto comparar filmes de gêneros diferentes, mas Crash - No Limite é infinitamente superior a Onde os Fracos Não Têm Vez, Os Infiltrados, Chicago, Beleza Americana e Shakespeare Apaixonado. Diria que não deixa nada a desejar para O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, Uma Mente Brilhante e Gladiador. (Tá, vergonhosamente ainda não vi Menina de Ouro).

sábado, 29 de novembro de 2008

Lista dos 100 melhores personagens da história dos filmes (segundo a Empire)

Toda lista de Os X Melhores Alguma Coisa tem seus problemas... Mas mesmo assim eu vivo acessando todas que encontro pela frente. Seja pra concordar, seja pra criticar.

A Empire lançou uma estes dias... Os 100 Melhores Personagens de Filmes. Parada obrigatória pra quem gosta de cinema. E a lista ficou bem legal, com boas surpresas (e ausências imperdoáveis, óbvio). Acessem e formulem opinião:
http://www.empireonline.com/100-greatest-movie-characters/

Vou comentar somente os 10 primeiros:

10. Vito Corleone (Marlon Brandon) - Incontestável. Eu tenho uma implicância muito grande com O Poderoso Chefão 3, mas este é o personagem central de uma trilogia que não tem como falar pouco.

09. Ellen Ripley (Sigourney Weaver) - Alien, o 8o. Passageiro e Aliens, o Resgate são excelentes. Eu colocaria a Ripley no Top 100, mas não no Top 10.

08. Cap. Jack Sparrow (Johnny Depp) - Perfeito também. Merecia Oscar, até. Mas aquele ano tava páreo duro.

07. The Dude (Jeff Bridges) - Bom... já estou ouvindo os xingamentos de cinéfilos de todo o mundo, mas o fato é que não vi O Grande Lebowski. Curto muito pouco Irmãos Coen (Onde Os Fracos Não Têm Vez: bastante interessante, Matadores de Velhinha: péssimo e Na Roda da Fortuna: bom... os outros ou não vi, ou vi apenas partes sem muita motivação)

06. Indiana Jones
(Harrison Ford) - Claro que estaria na posição no.1 da minha lista.

05. Dr. Hannibal Lecter
(Anthony Hopkins) - Obrigatório também.

04. Han Solo (Harrison Ford) - Pra mim o melhor personagem de toda a Saga Guerra Nas Estrelas. Aliás, ela é a que mais colocou personagens neste Top 100 da Empire.

03. Coringa (Heath Ledger) - Lembro que quando anunciaram Heath Ledger como Coringa eu protestei e disse que veria o filme só pela genialidade do Christopher Nolan e do Christian Bale. Aí sairam as primeiras fotos, primeiros trailers... Minha opinião foi mudando de tal forma que, quando o filme estava por estrear, não tinha como Heath Ledger sequer alcançar as altas expectativas que eu havia criado para o personagem dele. Mas ele superou. Merecidíssima 3a. posição.
(Notem que a lista foi bem específica: Coringa do Heath Ledger)

02. Darth Vader (Dadid Prowse e voz de James Earl Jones) - Ícone dos ícones do cinema. O único pesar é que, embora A Vingança dos Siths tenha sido muito bom, Star Wars poderia ter vivido sem "A Nova Trilogia".

01. Tyler Durden
(Brad Pitt) - Errr... David Fincher é um bom diretor, Clube da Luta é um filme que merece destaque na história do cinema. Mas colocar o Tyler Durden como primeiro? E por quê não creditar o Edward Norton também? O personagem não é completo (literalmente hehehe) sem ele. Se eu fosse escolher um do Brad Pitt, seria sem dúvida o Jeffrey Goines de 12 Macacos.


Comentário geral da lista: Repararam o Top 10? Praticamente formado por vilões ou anti-heróis... (e há muitos outros deles espalhados nas outras 90 posições) Será que realmente os vilões roubam os filmes? Ou será que a humaninadade gosta de projetar na ficção o seu lado obscuro? (filosofemos sobre o assunto, hehehe... "O terror é popular, pois é espetacular" como diria a velha canção do Pato Fu?)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Torcendo pro Brasil ser indicado ao Oscar... (do outro ano, porque neste próximo num vai rolar não...)

É, foi com grande decepção que saí da sessão do nosso candidato a indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Última Parada 174. Logo nos 10 primeiros minutos meu amigo Márcio disse (baixo, claro): “Nó, esse filme não vai ser indicado nunca.” Eu pensei: “Será que num tá cedo demais pra julgar o filme, não?” Ao final da projeção tudo que pude fazer foi concordar com a perspicácia do grande amigo.

O filme não é ruim de todo, mas enquanto a seqüência do seqüestro do ônibus é bem feita e bastante interessante, ela ocupa apenas parte dos 15 minutos finais, quando o público já está meio cansado com as fracas sub-tramas, as tentativas fracassadas de simbolismos como prelúdios do que está por vir (o cacoete de esfregar os dedos, copos quebrados) e cenas forçadas que tentam equivocadamente criar um ar de realismo nos vários ambientes em que o filme se passa. Até a Chacina da Candelária, que é referência pra todos, é elaborada de uma forma minimalista e sem impacto. Pra piorar um pouquinho o desfecho do filme é bizarro, pois tenta dar um desfecho quase que feliz, embora amplamente ambíguo. (Tipo o final de Linha de Passe, talvez, só que mais fraco. Aliás, já debati várias vezes se o final de Linha é feliz ou não e, embora isto seja irrelevante para o propósito do filme, se alguém tiver uma conclusão oficial, me diga por favor.)

Há muito que venho tentando assistir ao documentário Ônibus 174, do José Padilha, e agora tive mais vontade ainda porque penso que toda esta história não pode “ser só isto”.

Talvez a solução pra Última Parada 174 seria ser mais curto. Pois aí não daria tempo da gente esquecer que passou o trailer de Se Eu Fosse Você 2 e lembraria que há coisas bem piores. Aliás, há coisas que nem se comparam.

Preocupo-me, na verdade, com o panorama do Cinema Nacional. Evoluímos drasticamente da época da pornochanchada, mas hoje em dia ou temos os filmes Globais ou os filmes centrados em pobreza e/ou violência. Os grandes filmes de destaque recente, internacional inclusive, têm nestes últimos seus pilares: Central do Brasil, Cidade de Deus, Tropa de Elite, Mutum, Linha de Passe, entre vários outros. Não creio que isto seja uma fórmula, como há em Hollywood, mas uma necessidade intrínseca ao nosso povo de falar sobre o tema. Só que o tema já começou a cansar e gerar frutos quase insípidos.

Torço para que Brazuca (o filme com Selton Mello no papel de Jean Charles de Menezes a ser lançado ano que vem), de repente, ou alguma outra surpresa surja e não só nos leve ao Oscar, como também dê uma sacudida boa no nosso cinema.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Every saga has a beginning... (mesmo que seja uma continuação)

Bom, primeiro post. Sucumbi ao mundo dos blogs. (Mas nunca entrarei no Orkut! Vocês não conseguirão! Quem sabe quando a comunidade “O Zé Não Quer Entrar no Orkut” tiver 1000 usuários conhecidos meus?).

Um tempão atrás criei um site em HTML pra escrever, quando desse vontade, sobre cinema e entretenimento em geral. Não eram críticas de filmes porque eu não tenho os quesitos necessários pra ser um crítico e também porque nem sempre os textos eram sobre um filme específico. Eu apenas escrevia o que estava na cabeça, pra não ficar falando com o povo só sobre isso...

Aí duas coisas aconteceram: num primeiro momento dava preguiça ficar editando HTML (eu usava o super Notepad) e, mais recentemente, o Geocities mandou todos meus pensamentos pro limbo.

Enfim, aí descobri que blog é fácil de usar e não costuma dar uma de Homens de Preto ou Brilho Eterno da Mente Sem Lembranças no que você escreve. Vamos ver no que dá...

Aquele que tiver paciência, que passe a acessar o blog!